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General Braga Netto vai ficar preso de forma preventiva no Comando da 1ª Divisão de Exército

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Imagem: Isac Nóbrega / PR

Pouco mais de três semanas depois de ter sido indiciado pela Polícia Federal por envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado, o general do Exército e ex-ministro Walter Braga Netto foi preso nesse sábado (14) pela Polícia Federal por ter atuado para atrapalhar as investigações em curso. Ele vai ficar recolhido de forma preventiva no Comando da 1ª Divisão de Exército, na cidade do Rio de Janeiro.

A corporação identificou que o general teria tido uma participação mais ativa do que o imaginado no suposto esquema, ao ponto de financiar as ações das pessoas envolvidas no plano. A defesa dele diz que “com a crença na observância do devido processo legal, teremos a oportunidade de comprovar que não houve qualquer obstrução às investigações”.

Um dos principais motivos que fizeram a corporação pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prisão de Braga Netto foi a revelação feita pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, de que o general tentou interferir no acordo de delação premiada firmado por ele com a PF.

O general teria mantido contato telefônico constante com o pai de Mauro Cid, Mauro César Lourena Cid, com o intuito de combinar versões para proteger outros investigados.

Segundo a PF, Braga Netto “atuou durante todo o período investigativo para evitar que o colaborador [Mauro Cid] o citasse em posição destacada no contexto dos fatos apurados”.

A Defesa técnica do General Walter Souza Braga Netto disse que se manifestará nos autos após ter plena ciência dos fatos que ensejaram a decisão proferida. "Entretanto, com a crença na observância do devido processo legal, teremos a oportunidade de comprovar que não houve qualquer obstrução às investigações".

O ex-presidente Jair Bolsonaro usou seu perfil no Instagram para se manifestar:

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Imagem: Reprodução

Os advogados de defesa do general Walter Braga Netto divulgaram uma nota, na tarde deste sábado (14), em que manifestaram a crença no “devido processo legal”: “teremos a oportunidade de comprovar que não houve qualquer obstrução as investigações”. (As informações são do R7 e da Agência Brasil).

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