O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou, a estabelecimentos varejistas e atacadistas, o recolhimento de 10 marcas de azeite de oliva extravirgem, devido à adulteração e fraude, além de esquema ilícito de importação.
As marcas são: Terra de Óbidos; Serra Morena; De Alcântara; Vincenzo; Az Azeite; Almazara; Escarpas das Oliveiras; Don Alejandro; Mezzano; e Uberaba.
A medida é cautelar e faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani.
Após o recolhimento, os fornecedores devem comunicar ao Ministério da Agricultura, pelo canal oficial Fala.BR. para que seja realizada a devida ação fiscal para a correta destinação desses produtos.
Aos consumidores, o Ministério recomenda que, caso tenham adquirido algum desses produtos, não os consuma. E que peçam a substituição, de acordo com seus direitos garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor.
A Operação Getsêmani foi realizada no início deste mês, no município de Saquarema, Rio de Janeiro; em Recife; Natal e na cidade de São Paulo.
Na ação, foram apreendidos mais de 104 mil litros de azeite de oliva fraudados e de diversos tipos de rótulos e embalagens.
O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado.
O Ministério da Agricultura e Pecuária dá algumas dicas para não cair no engano:
- desconfie de preços muito abaixo da média do mercado;
- confira sempre a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do ministério, em gov.br/agricultura;
- não compre azeite a granel;
- tenha atenção com a data de validade e aos ingredientes contidos no produto;
- escolha aquele que tem a data de envase mais recente.
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