Publicado em 29/09/2023 às 07:51, Atualizado em 29/09/2023 às 12:01
Capacitação com técnicos da SES-MS também teve momento de integração com os agentes comunitários de saúde
Agentes de combate às endemias de Batayporã concluíram na última quinta-feira (28) treinamento para prevenção e controle das arboviroses, que são doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos, a exemplo da dengue, chikungunya e zika. A capacitação foi ministrada pela equipe da Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores, da Secretária de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS).
Os técnicos Ana Paula Roque Vasquez e Mário Matias do Nascimento abordaram temas como boletim epidemiológico, biologia dos vetores, ciclo biológico, intensificação das visitas e diretrizes para controle de vetores. A dupla ainda enfatizou a necessidade de se engajar a população no combate ao aedes aegypti, mosquito transmissor das doenças.
“O objetivo principal dessa capacitação é melhorar a qualidade da visita realizada nos imóveis deixando uma mensagem educativa sobre os eixos principais, que são: descobrir, destruir e evitar a formação de novos focos”, explicaram os profissionais.
O treinamento é essencial diante do cenário enfrentado pelo Estado. Segundo o boletim epidemiológico da SES, Mato Grosso do Sul já acumula 37 óbitos decorrentes da dengue. “Batayporã não registrou óbitos, mas isso pode acontecer, por isso é fundamental intensificarmos a prevenção e conscientizar as pessoas”, complementou Ana Vasquez durante o curso.
A dinâmica de aprendizagem comportou discussões, leituras e ações práticas, como visitas a domicílios com orientações aos moradores e inspeções. Para a coordenadora do Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde, Angela Rocha, a capacitação foi bem avaliada pelas equipes.
“Todos comentaram sobre como foi importante o aprendizado e como foram momentos gratificantes de aquisição do conhecimento. Depois de toda a parte voltada aos agentes de combate às endemias, tivemos a integração das equipes com os agentes comunitários de saúde, que também são fundamentais para esse trabalho”, analisou.
