A aplicação de 58 doses da vacina CoronaVac, prevista para ser ministrada nesta terça-feira (20) foi reagendada para a chegada do 14º lote de imunizantes em Mato Grosso do Sul. A mudança de cronograma se deve à quantidade insuficiente de vacinas enviadas pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS) no último dia 15 de abril, data em que foram encaminhadas 130 doses de CoronaVac para segunda aplicação (D2) e 140 doses de AstraZeneca para primeira aplicação (D1). A remessa ainda chegou a ser complementada no sábado (17) com o envio de mais 40 doses de CoronaVac totalizando 170 doses.
Cada lote de vacinas é acompanhado por uma resolução da SES, também publicada em Diário Oficial, e que determina a aplicação dos imunizantes. A Secretaria Municipal de Saúde tem seguido as prescrições do Estado, todavia, houve um atraso no envio de vacinas devido à falta de insumos para a produção dos mesmos no Instituto Butantan.
A equipe local realizou a aplicação dos imunizantes disponibilizados até então e aguarda um novo lote para vacinar 58 pessoas que receberam a primeira dose referente à 9ª remessa no último dia 23 de março. Em seguida, será a vez de quem recebeu a D1 no dia 27 de março.
Intervalo entre as doses
A SES-MS tem adotado o protocolo de aplicar a segunda dose de CoronaVac entre 14 e 28 dias após o recebimento da primeira. Em estudo apresentando no último dia 11 de abril, o Instituto Butantan salientou que a vacina tem se mostrado mais eficaz em indivíduos que receberam a segunda dose em intervalos superiores a 21 dias - o índice de eficácia geral salta de 50,7% para 62,3%.
Outro anúncio recente do instituto foi a chegada nesta segunda-feira (19) de 3 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), importados da China. Com o ingrediente disponível, a previsão é de que até o dia 10 de maio sejam entregues mais 46 milhões de doses para serem distribuídas entre os estados.
"Estamos tranquilos e seguindo o plano com responsabilidade. Somos orientados por especialistas da área. Além disso, Mato Grosso do Sul tem sido referência nacional na vacinação", analisou o prefeito Germino Roz.
Para o gestor, é importante expor informações de ordem técnica. "Fazemos questão de comunicar o quanto temos recebido e como temos aplicado. Não podemos apenas cancelar a vacinação como alguns fizeram, e deixar a população insegura, com dúvidas. É um princípio de transparência", acrescentou o prefeito.
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