Publicado em 03/02/2021 às 09:17, Atualizado em 03/02/2021 às 13:19
As vitórias de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado, respectivamente, são vistas como importantes não apenas para o governo, mas para o movimento municipalista que há anos defende o avanço da agenda das reformas no país.
Além de parabenizar Lira e Pacheco pela vitória, o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e prefeito de Nioaque, Valdir Júnior, se diz otimista com relação ao compromisso assumido pelos líderes políticos em relação às reformas, principalmente a tributária que é uma das principais pautas defendidas pela CNM (Confederação Nacional de Municípios).
Em seu discurso após a eleição, Lira defendeu que o país precisa avançar em uma agenda reformista, a exemplo de Pacheco ao vencer a disputa no Senado.
O político alagoano, inclusive, veio a Campo Grande se reunir com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e parlamentares durante a sua caminhada à Câmara Federal.
Para Valdir Júnior, o país precisa de uma reforma ampla, adequada e justa que traga tranquilidade financeira os municípios, sobretudo, possa diminuir as desigualdades sociais e as desigualdades regionais.
O dirigente municipalista avalia que o atual modelo tributário brasileiro penaliza as prefeituras.
Segundo ele, uma reforma tributária só será legítima se houver a participação efetiva dos estados e municípios.
“Em nome dos 79 prefeitos e prefeitas de Mato Grosso do Sul, a Assomasul parabeniza os novos presidentes da Câmara e do Senado e reitera o compromisso de manter a boa relação com a nossa bancada federal para que as matérias de interesses dos municípios sejam realmente aprovadas”, sugere.