Junho fechou com taxa média de isolamento social em 38,5% para os 30 dias do mês. O índice é o menor registrado desde o início da pandemia em Mato Grosso do Sul que mapeou 46,2% para a segunda quinzena de março, 47,3% em abril, e 40,3% em maio.
O declínio dos índices de mobilidade social ocorre ao mesmo tempo que o novo coronavírus avança de forma acelerada no Estado. No último mês o número de casos e óbitos foi cinco vezes maior que os meses anteriores. Esse cenário só confirma a previsão das autoridades de saúde para os reflexos que esse comportamento pode causar.
Para se ter uma ideia no último dia de maio, haviam 1.489 casos confirmados da doença e 20 óbitos no Estado. Trinta dias depois o número de infectados saltou para 7.965, e as vidas perdidas já somavam 76 no boletim da Covid de 30 de junho.
Julho começou apresentando novo recorde de casos nas últimas 24 horas. Boletim apresentado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta quarta-feira (1) apresenta 711 novos testes positivos do novo coronavírus e 9 mortes ocorridas no Estado. Os indicadores mostram que o momento é crucial para colocar em pratica as medidas restritivas e evitar um colapso no sistema de saúde.
“Os 711 casos de hoje são fruto das taxas de isolamento de 15 dias atrás. Vamos pagar um preço muito caro das taxas que estamos verificando na Capital e mesmo em cidades pequenas. Certamente o que está acontecendo hoje, vai ter uma repercussão daqui a 15 dias. Se não querem ajudar as autoridades de saúde, façam isso pelos seus familiares. A maioria não está dando valor aquilo que há de mais sagrado que é a vida”, enfatizou o secretário de saúde, Geraldo Resende.
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