Batayporã: palestra com defensor público inicia grupo da Rede Socioassistencial para beneficiários do BPC/LOAS

Imagens: SMAS

A equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Batayporã iniciou nesta segunda-feira (24) as atividades do grupo de trabalho voltado aos curadores/ responsáveis por pessoas beneficiárias do BPC/LOAS (Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência).

Durante a manhã, o defensor público Marcel Leonardo Gaio ministrou para cerca de 50 participantes a palestra “O papel e responsabilidades do curador/responsável legal dos beneficiários do BPC/LOAS”. Além das explicações básicas sobre o benefício, o momento visou sanar dúvidas dos responsáveis e fortalecer o diálogo com a Rede Socioassistencial.

“Esse foi o nosso primeiro encontro. Antes da palestra, a equipe realizou visitas domiciliares para convidar os curadores. Ainda teremos uma série de encontros, com parcerias que nos auxiliem com a demanda do nosso público, a exemplo do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)”, detalhou a psicóloga Mirian Teixeira, que coordena o trabalho juntamente com a pedagoga Aparecida Dezanetti.

Para a secretária municipal de Assistência Social, Maynara Wruck, a gestão do grupo demonstra a preocupação da equipe com os diferentes públicos assistidos pela Proteção Social Básica. “É uma iniciativa inovadora. As pessoas com deficiência e seus responsáveis merecem um acompanhamento próximo. Muitas vezes, elas não têm informações o suficiente e esses momentos são fundamentais”, analisou a secretária.

Maynara ainda agradeceu a parceria da Defensoria Pública. “Por meio do dr. Marcel, agradeço a toda a equipe, que está sempre disposta a nos auxiliar e muito contribui com a nossa rede”, finalizou.

BPC/LOAS

Conforme explica o Governo Federal, o BPC/LOAS consiste em "benefício de um salário mínimo por mês para a pessoa com deficiência e que comprove ser baixa renda. Por ser assistencial, para ter direito ao benefício não é necessário ter contribuído para o INSS. No entanto, o benefício não dá direito ao 13º salário e não deixa pensão por morte.”