O pastor Claudenilson Alexandre dos Santos Pereira, de 54 anos, mais conhecido como Pastor Cláudio, líder da igreja O Brasil Para Cristo (OBPC) em Batayporã, que teve seu nome associado de forma indevida a um suposto caso de adultério, ocorrido na cidade nos últimos dias, procurou o Nova News para esclarecer a situação a que foi submetido. Ele foi entrevistado pela equipe na manhã desta quarta-feira (14).

Segundo Claudenilson, que também é presidente da Associação dos Pastores e Líderes Evangélicos de Batayporã (APEB) e trabalha ainda como motorista do transporte escolar no município, um órgão de imprensa não oficial, que atua na região, noticiou de forma incorreta que ele estaria envolvido no escândalo.

O caso rapidamente ganhou grande repercussão, sendo compartilhado em grupos de WhatsApp e redes sociais, causando grandes transtornos para o pastor, para sua família bem como para a igreja OBPC, enquanto instituição, já que o nome da entidade religiosa também foi exposto inicialmente na publicação.

Conforme as apurações, teria, de fato, ocorrido um suposto caso de infidelidade conjugal em Batayporã, no qual o marido traído teria invadido a casa do amante da esposa, destruindo móveis e outros objetos, bem como vandalizando o espaço.

Ocorre que, segundo declaração do Pastor Cláudio ele não tem relação alguma com os fatos. “Eu conheço o casal em questão, mas não tenho ligação nenhuma com a situação. Não traí minha esposa, não fui traído e não tive a casa invadida. A publicação dizendo que o pastor da igreja O Brasil Para Cristo em Batayporã, que sou eu, estaria envolvido não tem fundamento”, explicou ele, ao dizer que os envolvidos no caso não são pastores de nenhuma igreja e não representam nenhuma entidade ligada à religião.

Casado, pai de duas filhas, avô de três netos e responsável pela espiritualidade de cerca de 70 membros da igreja, Claudenilson, que é pastor há cerca de 22 anos, disse ao Nova News que jamais imaginaria passar por uma situação assim.

“Entendo que aqueles que se dizem membros da imprensa ou produtores de conteúdo para a internet, redes sociais e outros meios de comunicação devem agir com mais cautela, ter mais responsabilidade com o que publicam e apurar devidamente os fatos antes de arruinar a reputação de uma pessoa, de uma família de uma organização religiosa”, desabafou.

O pastor explicou ainda que está tomando as devidas providências jurídicas com relação ao caso. “Sou inocente e estou adotando, com orientação do meu advogado, as medidas cabíveis tanto com relação aos danos morais que sofri, quanto com relação à repercussão negativa que a situação causou à igreja. Fizemos prints das postagens, dos comentários e esse material será anexado à nossa denúncia”, disse.

Ao fim da entrevista, o pastor disse esperar que tudo se esclareça e que seu nome, bem como o nome da igreja OBPC sejam desvinculados do caso o quanto antes. “Muitas pessoas estão me olhando torto, alguns dos membros da igreja ficaram bastante abalados, mas também, não posso negar que muitos amigos foram solidários neste momento de turbulência. Agradeço à minha família pela confiança e sei que Deus está à frente de tudo”, concluiu.

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