Publicado em 21/01/2021 às 17:37, Atualizado em 21/01/2021 às 21:40

Batayporã - Pesquisadoras da UEMS propõem projeto para revitalizar Lagoa do Sapo

Plantio de árvores típicas do cerrado deve proporcionar qualidade de vida às vezes que habitam a região

Assessoria de Imprensa, Prefeitura Municipal
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Foto: Jeferson Souza

O prefeito Germino Roz (PSDB) se reuniu com as pesquisadoras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Andressa Ruy e Monyque Palagano, para tratar sobre a viabilidade de ações de revitalização na Lagoa do Sapo em Batayporã. Andressa e Monyque são, respectivamente, graduanda e profª draª do curso de Ciências Biológicas, e visam melhorar a área por meio do plantio de árvores frutíferas e pioneiras do bioma cerrado.

“O intuito é atrair novas espécies de aves e restabelecer o conforto ambiental”, explicou a acadêmica. Para tanto, a Prefeitura disponibilizará relatórios técnicos por meio da Secretaria de Obras, Desenvolvimento Econômico, Turismo e Meio Ambiente. “Queremos contribuir, ter um levantamento preciso que agregue junto à proposta do projeto que a Andressa e a profª Monyque trouxeram. O trabalho delas, por sua vez, também será um subsídio para as melhorias que planejamos para a lagoa, que exige obras muito complexas”, detalhou Germino.

A proposta é fruto de um trabalho de conclusão de curso iniciado ainda em 2018. Na ocasião, Andressa realizou um levantamento sobre as aves que habitam o local e a relação das mesmas com a vegetação. Com o plantio das árvores adequadas para o ambiente aquático, será possível estabelecer um equilíbrio e melhorar a qualidade de vida dos pássaros.

Algumas das espécies detectadas na região da lagoa foram biguás (Nannopterum brasialianus), garça branca (Ardea Alba), garça-moura (Ardea cocoi), Carão (Aramus guaraúna), jaçanã (Jacana Jacana) e, mais recentemente, um casal de patos com filhote, provavelmente do tipo mergulhão. “Gostaria de fazer uma pequena restauração. A lagoa tem muito potencial, só precisa ser cuidada”, pontuou a estudante. A partir dos laudos técnicos e autorização dos setores responsáveis, as pesquisadoras iniciarão os plantios e monitoramento das árvores.