A Câmara de Vereadores de Nova Andradina prestou homenagem póstuma a Gentil Ferreira com a denominação da quadra poliesportiva da Escola Municipal Machado de Assis, localizada no Bairro Laranjal.
A medida foi oficializada por meio do Projeto de Lei Ordinária n°. 032/2023, de autoria do vereador Fábio Zanata (MDB), aprovada na terça-feira (1), na 23ª Sessão Plenária Ordinária Deliberativa.
Histórico
Filho de Maria Ivany e Algemiro (In Memorian), Gentil Ferreira nasceu em Bom Sucesso (PR) no dia 21 de dezembro de 1963. Na infância, trabalhava na roça ajudando seu pai, e por isso estudou até a 4º série. O primeiro emprego, já adulto foi como tratorista, ainda no Paraná.
Casou-se em 1990 com Vera Lúcia Bossa e veio para o Mato Grosso do Sul no ano de 1991 para ser administrador da Fazenda Conquista, no Bairro Laranjal. Morou dois anos na área urbana de Nova Andradina, período em que trabalhou no mercado Big Box.
Gentil retornou ao Laranjal logo depois, como administrador da Fazenda Canto Real. Em 2001, ainda trabalhando na fazenda, arrendou a propriedade localizada no entroncamento de Angélica e Nova Andradina, que hoje é conhecida como O Bar do Seu Gentil, na esquina com a Escola Municipal Machado de Assis.
Em 23 de setembro 2002 comprou as terras onde havia apenas o bar e construiu sua residência, onde morou até a sua morte. A região também abrange o Clube de Laço Chaparral, na propriedade da Estância Chaparral.
O Clube de Laço surgiu em 2004 por vontade das famílias rurais. Gentil Ferreira foi parceiro do primeiro presidente do clube, Edmilson Paes Nantes, foi tesoureiro e um dos organizadores do primeiro encontro de Clubes de Laço da Estância Chaparral.
A partir de 2010, passou a se dedicar à coleta do gado para realização do leilão em prol do Hospital do Amor de Barretos, sendo convidado por Edmilson Paes Nantes para fazer a arrecadação e organizar a entrega do gado, a princípio do clube de laço.
“Ele cedia o caminhão e o serviço dele. No segundo ano em diante, ele estabeleceu que doaria, tudo, ou seja, o trabalho dele, o caminhão e o diesel e a partir de então nunca mais aceitou receber nada”, destacou Fábio Zanata.
Em relação à escola, o vereador ressaltou que Gentil Ferreira, por não ter filhos, “adotou” a todos: “sentia profundo carinho por cada criança e, em seus últimos dias, ia à escola de carro, porque não conseguia caminhar, e fazia questão de passar de sala em sala para vê-los”.
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