O pastor presidente da 1ª Igreja Batista de Nova Andradina (IBNA), Roberto Fernando Marchetto, pôde comemorar de jeito inusitado os 30 anos de ministério na cidade. Uma carreata surpresa foi planejada pela igreja e reuniu dezenas de fiéis na intenção de parabenizar o líder sem promover os riscos trazidos pela pandemia do novo Coronavírus.
“Foi uma maneira carinhosa de nos mostrarmos presentes e agradecermos pela dedicação do pastor Roberto e sua família”, afirmou a responsável pela organização da celebração, Cláudia Campos Souza. A comemoração agitou o centro da cidade, com direito à faixas com dizeres carinhosos, balões e, claro, buzinaço.
“Transferi isso tudo a Deus. Quando eu fui convidado para vir para cá, por meio de uma carta enviada em 30 de março de 1990, a carta dizia que a igreja precisava de um homem segundo o coração de Deus, mas que se o Espírito Santo dissesse que não, a igreja entenderia. Então, quem sou eu para me exaltar? Eu me exalto com a alegria em nossos corações, mas a honra e a glória são de Deus! Eu fiquei emocionado, alegrou a mim e à Gedália”, descreveu Marchetto sobre a surpresa recebida juntamente com a esposa.
Para o homenageado, o momento foi de “testar” a saúde do coração. “Olha, ainda bem que eu estou de coração “novo”. Não sei se eu iria agüentar se fosse antes”, brincou. Recentemente, o pastor passou por um procedimento cirúrgico complexo e tem apresentado boa recuperação.
O tempo de atuação na IBNA representa um dos ministérios pastorais mais longos da história de Mato Grosso do Sul. Além do pastor Roberto, atualmente, a igreja também conta com o trabalho de mais dois pastores auxiliares – Reinaldo Rodrigues de Souza, responsável pela área de famílias, e Israel Alcântara, responsável pelos ministérios de jovens e adolescentes.
Muitos talentos e uma trajetória de fé
Nascido em 13 de abril de 1946 em Birigui, interior de São Paulo, Roberto Marchetto sempre agregou muitas aptidões e talentos. Totalmente autodidata, iniciou nas artes aos 16 anos, pintando telas. Aos 23 anos, idade em que deixou a cidade natal, percorreu o País realizando exposições de telas e, posteriormente, se fixou em Mato Grosso, na capital Cuiabá, cidade onde também foi empresário administrando uma loja especializada em itens de decoração.
Também sempre se destacou na música, com timbre elegante e suave e afeito ao violão. Coordenou o grupo musical Gênesis por cinco anos. Da convivência na igreja e o trabalho com grupos musicais cristãos, veio o chamado pastoral, vocação que abraçou em 1979, quando iniciou os estudos no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro.
Concluiu os estudos no seminário em 1981 e foi aprovado pelo exame da Ordem dos Pastores Batistas da Convenção Batista Brasileira. Após o concílio na Igreja Batista de Vila Valqueire (RJ), pastoreou a mesma igreja por um ano, sempre acompanhado de sua esposa Gedália Borges Held Marchetto, com quem se casou no ano de 1980.
Foi em 1983 que a história da família mudou e Deus promoveu o encontro da família pastoral com o Mato Grosso do Sul, quando assumiu a Igreja Batista Central de Amambaí. Foi nesta época em que o pastor Roberto coordenou um grande projeto da igreja local, que foi a construção do templo. O ministério naquele município foi profícuo e durou sete anos e meio. A família também cresceu. Em 1987 nasceu Thiago Marchetto, único filho do casal Roberto e Gedália.
De lá para cá, Roberto e Gedália Marchetto viveram muitos momentos importantes. Presenciaram o casamento do filho Thiago com Caroline Pagnoncelli de Mattos Marchetto, em 2013. Tiveram sua primeira neta, Helena, em 2019 e aguardam a chegada da caçula Melinda, em dezembro deste ano.
Ministerialmente, a família construiu e continua a constituir um legado de pregação genuína do Evangelho e grandes projetos, como a plantação de igrejas, a exemplo dos ministérios de Anaurilândia, Batayporã e Casa Verde, entre outros, o constante discipulado e as centenas de batismos realizados. Há ainda a ampliação do ministério, que passou a contar com pastores auxiliares, a implementação da visão de pequenos grupos multiplicadores nos lares de todas as regiões de Nova Andradina, o preparo e envio de missionários e ampliação física do templo local.
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