Publicado em 27/04/2023 às 07:24, Atualizado em 27/04/2023 às 11:26
O Departamento de Meio Ambiente da Sodeta (Secretaria de Obras, Desenvolvimento Econômico, Turismo e Meio Ambiente) realizou na última terça-feira (24) a retirada e manipulação de aproximadamente 250 mudas de oiti (Licania tomentosa) para o Viveiro Municipal de Batayporã.
As mudas foram colhidas por servidores no entorno do Ginásio Poliesportivo Frederico Kruger. O material foi plantado no Viveiro Municipal. Agora, as mudas estão à disposição para projetos da Prefeitura e solicitações da comunidade, que são avaliadas pela equipe responsável.
De acordo com o titular da Sodeta, Renan Bom, o trabalho é fundamental para preservação da flora de Batayporã. “Os servidores e servidoras que cuidam do viveiro têm se dedicado muito. Inclusive, nós pedimos à população que contribua com essas ações disponibilizando mudas. Nós vamos cuidar e multiplicar. Essa é uma maneira de aumentar a diversidade e garantir que sempre teremos mudas saudáveis para arborização e reflorestamento”, analisou o secretário.
A solicitação de mudas pode ser realizada à Sodeta, que vai avaliar a necessidade e promover as devidas orientações de plantio. “Precisamos respeitar as questões ambientais, pois as árvores devem ser plantadas em locais corretos, que não prejudiquem o ecossistema”, complementou o gestor.
Sombra e Água Boa
A Prefeitura de Batayporã mantém no Instagram a conta Sombra e Água Boa (@sombraeaguaboa), com informações sobre a flora e corpos d’água locais. A iniciativa é um projeto de educação ambiental que visa difundir o conhecimento sobre a natureza do município. A conta faz alusão à vegetação e ao significado do nome Batayporã, que do guarani é traduzido como água boa do Bata. Na rede social, há um post especial sobre os oitis, espécie muito presente em Batayporã.
Conforme explicou o assessor especial da Sodeta e autor do projeto, Douglas Leite, a composição vegetal local, por muitas vezes, passa despercebida pela população e a Administração viu na ferramenta o potencial para explorar essa nuance. O diferencial está nas dicas de manejo das espécies da região.