Publicado em 08/04/2024 às 21:20, Atualizado em 09/04/2024 às 01:25
Na noite desta segunda-feira (08), uma preocupante situação veio à tona durante a reunião da Comissão de Eficácia Legislativa da Câmara Municipal de Nova Andradina.
Diretores de escolas municipais confirmaram a falta de arroz e carne nas instituições de ensino, gerando uma série de questionamentos e demandando esclarecimentos por parte da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC). Até mesmo a falta de espaço adequado para armazenamento de alimentos nas creches e escolas foi destacada.
De acordo com relatos, a falta de carne já vem sendo percebida desde março em algumas escolas, como destacou um dos diretores.
A situação, que se intensificou ao longo do tempo, levou os vereadores a convocarem os diretores e a secretária de Educação para prestarem esclarecimentos sobre a questão.
Os diretores, por sua vez, confirmaram a escassez de alimentos, atribuindo a demora na reposição à questões relacionadas à licitação. Embora tenha sido ressaltado que nunca faltou merenda, a ausência de itens essenciais como carne e arroz tem sido um desafio para manter uma alimentação adequada para os alunos.
Em uma das escolas, a última refeição com carne foi servida nesta segunda-feira, com relatos de que, a partir de agora, apenas pães com ovos estarão disponíveis para os estudantes, em determinadas unidades.
Os diretores têm buscado alternativas para suprir a falta de alimentos, inclusive recorrendo à colaboração entre as escolas para compartilhar recursos e completar o que está em falta.
Contudo, como alertou outro diretor, é evidente que houve uma falha no processo, com economias realizadas de forma inadequada, resultando na escassez de itens essenciais, sendo o arroz o mais afetado.
Durante a reunião da Comissão de Eficácia Legislativa da Câmara Municipal de Nova Andradina, estiveram presentes a presidente da comissão, Gabriela Delgado, o relator Arion Aislan e o membro Ceará do PT. Além deles, os vereadores Fábio Zanata, Alemao da Semente, Cida do Zé Bugre e Márcia Lobo marcaram presença, juntamente com Wilson Almeida. Também participaram da sessão o procurador legislativo Walter Bernegozi e o procurador geral do município, Daniel Bastos.
A Secretária de Educação, Guiliana Masculi, também esteve presente para prestar esclarecimentos sobre a falta de alimentos nas escolas municipais. Na ocasião, ela afirmou que inicia os processos em outubro, mas elencou dificuldades nos departamentos jurídico e de licitação da prefeitura, especialmente a partir da adesão do Município à nova lei de licitações.
A gestora também citou atrasos por parte de fornecedores, destacando que as empresas já foram notificadas e os contratos rescindidos.
Por fim, a secretária afirmou que acredita que o problema deve ser sanado em 15 dias, porém, alguns itens devem seguir em falta nas próximas semanas.
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