Publicado em 28/01/2022 às 15:38, Atualizado em 28/01/2022 às 19:45
Desde o início do ano os casos positivos de coronavírus voltaram a aumentar em todo País. Em Mato Grosso do Sul não foi diferente, e os números divulgados diariamente pela Secretaria de Estado de Saúde mostram um aumento expressivo de confirmações diárias.
Nos últimos cinco dias, foram confirmados 13.708 novas infecções pela doença no Estado, sendo 4.133 só no boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (28). Na quinta foram 2.687; na quarta 3.418; na terça 3.038; e na segunda-feira 432.
A média móvel, que mostra um número mais próximo da realidade de como a doença está avançando, atingiu o maior índice de toda a pandemia nesta sexta-feira, quando indica 2.583 confirmações diárias na última semana. O recorde anterior era de 2.003 em 3 de junho de 2021, e foi superado ontem (27) quando a média móvel de novos casos estava em 2.155.
Os óbitos por complicações da doença também aumentaram, e só nos boletins do período de 24 a 28 de janeiro são 62. Nesta sexta-feira foram confirmadas 16 mortes, todas com data de notificação e de óbito ocorridas dentro do mês de janeiro.
A média móvel de óbitos está em 9,6 nesta sexta-feira, e também indica tendência de elevação se comparado ao início do ano quando indicava para 1,1. O recorde histórico da média móvel ainda é de 10 de abril de 2021, quando o indicador atingiu 56,7 mortes diárias pela doença no Estado.
Outro aumento significativo pode ser percebido nas internações que no começo do ano, 3 de janeiro, era de 46 pacientes, e na atualização do boletim Covid desta sexta-feira, conta com 307 sul-mato-grossenses hospitalizados, sendo a maioria, 198, em leitos clínicos. Atualmente 109 ocupam um leito de UTI.
Desde o início da imunização no Brasil, especialistas afirmam que a vacina não impede a infecção, mas é eficiente na redução de casos graves da doença e de mortes. Mato Grosso do Sul atingiu esta semana mais de 5 milhões de doses de vacina aplicadas no Estado, e ainda assim a secretária adjunta da SES, Christinne Maymone pediu que a população com doses em atraso busque uma unidade de saúde.
“Há estudos que demonstram que aqueles que se internam são os que estão com atraso na dose vacinal ou que não aplicaram a vacina. Isso é ciência, isso é fato”. E emendou que além da vacina, as medidas de biossegurança devem ser mantidas. “Hoje não tem ninguém que não conheça alguém infectado com a Covid. Se eu sei disso, o que posso fazer? Usar a máscara, evitar aglomerações, não me expor ao risco e vacinar".
Confira aqui o detalhamento do boletim epidemiológico desta sexta-feira, 28 de janeiro de 2022