Publicado em 11/01/2025 às 07:04, Atualizado em 11/01/2025 às 12:05

Estado e município de Angélica custearão cirurgia para bebê de 11 meses com doença rara

Bárbara Ballestero, Redação Nova News
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Imagem de peoplecreations no Freepik

Um bebê de 11 meses diagnosticado com craniostenose, uma anomalia rara nos ossos do crânio, será submetido a uma neurocirurgia reconstrutora de emergência na próxima segunda-feira (13). Conforme informações da defensoria, o procedimento, avaliado em R$ 551.640,23, será custeado pelo Governo do Estado e pela prefeitura de Angélica, onde o bebê mora, após decisão judicial.

A craniostenose é uma condição caracterizada pela fusão precoce das suturas cranianas, o que pode levar a séries de complicações neurológicas, como hipertensão intracraniana, caso não seja tratada no primeiro ano de vida. A operação será realizada na Santa Casa de Campo Grande por uma equipe médica especializada.

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul garantiu o custeio do tratamento ao acionar a Justiça em caráter emergencial. O defensor público responsável pelo caso destacou a importância da cirurgia para preservar a saúde e o bem-estar do bebê. A mãe, de baixa renda, teria anteriormente acionado o SUS (Sistema Único de Saúde), no entanto, a demora e urgência da situação, motivou o pedido da defensoria.

O que é a craniossinostose? – De acordo com informações do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (USP), o “Centrinho”, a craniossinostose é uma malformação que pode ocorrer em uma a cada 2,5 mil pessoas e é apresentada desde o nascimento. O Centrinho relata também que a condição causa alterações no formato do crânio e pode levar à hipertensão intracraniana, que provoca dor de cabeça, alteração visual e prejuízo na aprendizagem. Por isso, recomenda que a cirurgia ocorra ainda no 1º ano de vida do paciente.

*Com informações da Defensoria

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