Produção sustentável de biocombustível, manutenção da segurança energética no Brasil e geração de empregos em Mato Grosso do Sul são questões levadas em conta pelo Governo Federal que, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aprovou o financiamento de R$ 80,2 milhões à Usina Laguna, que conta com sua sede em Batayporã, para geração de energia renovável a partir do bagaço da cana-de-açúcar.
O assunto já havia sido adiantado pelo Nova News em agosto deste ano. Os recursos permitirão a ampliação da capacidade de moagem de cana para até 1,5 milhão de toneladas ao ano e de estocagem de etanol para 50 mil m³, além da renovação e ampliação de 2,97 mil hectares de canavial. Cerca de 80 novos postos de trabalho serão criados.
Segundo o Governo Federal, o empreendimento terá capacidade de produção de 30 MW, o suficiente para atender 15 mil residências. A expectativa é que a energia comece a ser disponibilizada no sistema integrado nacional de energia elétrica em 2022.
A Usina Laguna produz etanol hidratado (utilizado em combustíveis e na indústria farmacêutica, por exemplo) e emprega atualmente cerca de 660 funcionários — em sua maioria, moradores do município, que tem pouco mais de 11 mil habitantes. Com o financiamento do BNDES, essa quantidade deve ser ampliada para 741 empregados, contribuindo para o desenvolvimento regional.
“O apoio do BNDES será essencial para o crescimento da Usina Laguna. São investimentos relevantes em expansão da nossa capacidade de moagem e produção de etanol, além de podermos adicionar ao nosso portfólio de produtos a cogeração e exportação de energia elétrica”, declarou Romildo Cunha, diretor comercial da usina. A operação também terá impacto positivo na cadeia industrial brasileira, uma vez que recursos do Banco serão utilizados na aquisição de equipamentos intensivos em tecnologia de fabricação nacional.
Como já informado, o financiamento do BNDES será de R$ 80,2 milhões. Os recursos serão aplicados majoritariamente (75%) na ampliação da capacidade de moagem de cana para até 1,5 milhão de toneladas/ano e de estocagem de etanol (de 30 mil para 50 mil m3) e no aumento da capacidade de cogeração a partir do bagaço da cana. Parte será investida na renovação e ampliação de 2,97 mil hectares de canavial. A expectativa é que a energia comece a ser disponibilizada no sistema integrado nacional de energia elétrica em 2022. (Com informações do BNDES e do Governo Federal).
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