O Brasil é o primeiro país do mundo a possuir uma ferramenta que permite avaliar o posicionamento de todos os seus municípios em relação à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
A ferramenta, denominada Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR), foi desenvolvida pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) com o apoio do projeto CITinova, e também expõe os principais desafios do que ainda falta ser cumprido.
Nova Andradina possui a pontuação geral de 50,35 (a maior nota é 100), com nível de desenvolvimento sustentável classificado como médio. Dos 5.570 municípios do País, ocupa o 1.505º lugar. (Confira cidade por cidade no link).
O levantamento considera 17 itens. Em cinco deles Nova Andradina teve desempenho “muito baixo”: Igualdade de Gênero; Indústria, Inovação e Infraestrutura; Proteger a Vida Marinha; Proteger a Vida Terrestre e Parcerias para a Implementação dos Objetivos.
Nova Andradina obteve nota “baixa” nos quesitos Erradicar a Pobreza e Erradicar a Fome ao passo em que recebeu a nota “média” em Educação de Qualidade; Trabalho Digno e Crescimento Econômico e Ação Climática.
Por outro lado, Nova Andradina se destacou com nota “muito alta” em Energias Renováveis e Acessíveis e nota “alta” em Saúde de Qualidade; Saneamento; Reduzir as Desigualdades; Comunidades Sustentáveis; Produção e Consumo Sustentáveis e Justiça e Instituições Eficazes.
Sobre o IDSC-BR
A ferramenta, que é gratuita, compila dados e indicadores dos 5.570 municípios brasileiros, classificando-os com uma pontuação que varia de 0 a 100. Esta pontuação permite identificar as forças e fraquezas de cada município no cumprimento dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Além disso, o IDSC-BR oferece uma visão geral e integrada das cidades brasileiras em cada um dos objetivos, e ainda conta com um ranking que permite a comparação entre cidades, estados, regiões e até mesmo diferentes biomas, em relação ao nível de desenvolvimento sustentável.
O IDSC-BR também apresenta um mapa interativo que mede o progresso total das cidades para a realização de todos os 17 ODS. A ideia é não apenas estimular o cumprimento da Agenda 2030, mas também servir como uma oportunidade para as cidades se autoavaliarem e se integrarem na elaboração de políticas e práticas que promovam mais sustentabilidade em suas localidades.
Este índice também pode ser visto como uma ferramenta para conscientizar a sociedade e orientar a ação política municipal, estadual e federal, contribuindo para uma visão integrada dos desafios da cidade e a identificação de temas prioritários para ações e investimentos.
A ferramenta é resultado da colaboração entre o Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), entidade que promove a melhoria da qualidade de vida nas cidades brasileiras, e a SDSN (UN Sustainable Development Solution Network), uma iniciativa da própria ONU para mobilizar conhecimentos técnicos e científicos no apoio de soluções em escalas locais, nacionais e globais. O trabalho conta com o apoio do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e financiamento do Projeto CITinova.
As cidades estão classificadas pela pontuação geral, que mede o progresso total para o cumprimento de todos os 17 ODS. A pontuação varia de zero a 100, sendo que 100 é o limite máximo e indica um desempenho ótimo no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
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