O irmão de Fernanda Daniele de Paula Ribeiro dos Santos, ex-presidente do PSL de Nova Andradina, foi alvo da Polícia Civil após criar uma vaquinha online que teria como objetivo custear as despesas de investigação.
De acordo com o apurado pelo Nova News, até o presente momento, 440 reais já teriam sido arrecadados.
Após tomar conhecimento do ocorrido da publicação, o delegado responsável pela investigação Filipe Davanso Mendonça emitiu uma nota à imprensa.
“A Polícia Civil de Batayporã esclarece, através de uma nota pública, as investigações policiais não possuem qualquer custo e não exigiu de familiares quaisquer valores, portanto desconhece as razões pelas quais há menção de investigação ser causa para arrecadação de fundos.
Na oportunidade, informa que o responsável pela publicação, irmão da vítima, será intimado para prestar esclarecimentos sobre o teor da publicação.
Ainda, as diligências investigatórias continuam e aguardam a elaboração dos laudos periciais, para a consequente conclusão da investigação”.
Conforme apurou a reportagem, o autor da publicação teria se retratado na mesma rede social divulgada para a vaquinha horas atrás.
“Gente fiz uma publicação mais cedo divulgando que criei uma vakinha social pra ajudar a pagar os custos do funeral transporte do corpo da minha irmã custos com cartório... e acredito ter me expressado mal, algumas pessoas entenderam que a investigação está sendo cobrada e os laudos de IML, isso é um serviço gratuito, a polícia civil não cobra, nem o IML, mas caso tenham qualquer dúvida em relação aos valores que estou pedindo apoio podem me procurar... grato pela compreensão … “ escreveu.
Entenda caso
Fernanda Ribeiro, que era moradora de Nova Andradina, foi encontrada morta, degolada, na manhã do dia 29/04, à margem da MS-276, em Batayporã.
Desde o momento em que o corpo foi encontrado por populares, a Polícia Civil de Batayporã iniciou uma série de diligências na tentativa de elucidar o crime, sendo, que, após reunir elementos suficientes, foi pedida e prisão temporária do suspeito.
O advogado, que mora no Jardim Imperial, foi conduzido no dia 02/05 para a 1º Delegacia de Polícia Civil (1ª DP) de Nova Andradina, que apoia as investigações.
Logo após ser preso, ele passou mal, foi internado em Nova Andradina, transferido para um hospital em Dourados, mandado de volta para a 1ª DP de Nova Andradina, passou mal novamente e foi internado pela segunda vez.
Neste domingo (16), o acusado foi transferido para o Presídio Militar de Campo Grande, que conta com cela especial para pessoas que têm nível de formação superior.
As investigações sobre o crime prosseguem no sentido de elucidar o crime e dar uma resposta aos familiares da vítima e à sociedade.
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