Dor, tristeza, decepção, vontade de deixar tudo e ir embora. Esses são os sentimentos que dezenas de famílias que residem próximo à Lagoa do Sapo, em Batayporã, têm ao verem suas casas alagadas. Um pesadelo de cinco décadas que começará a ter um fim a partir do próximo mês, quando, conforme prometido em campanha, o governador Eduardo Riedel (PSDB) deve vir ao município para autorizar uma licitação de mais de R$ 20 milhões.
De acordo com o prefeito Germino Roz (PSDB), a informação foi dada pelo próprio chefe do Executivo estadual e, inclusive, já foi publicada em diário oficial a desapropriação da área que o município irá utilizar para viabilizar o empreendimento.
“Foi uma luta árdua nossa durante esses poucos mais de dois anos que estamos à frente do Executivo Municipal. Foram várias viagens, reuniões. Às vezes até achava que estava sendo muito chato, porém, as esperanças aumentaram quando o ainda então governador, Reinaldo Azambuja, me disse: faça o projeto, que, dependendo o valor, vamos arrumar o recurso”, enfatizou Germino.
De acordo com o prefeito de Batayporã, o projeto foi executado por uma empresa e paga pelo cofre público municipal, “graças a uma economia severa, levado muito a sério pelo nosso governo e, após alguns ajustes, protocolado junto à Secretaria de Obras do Estado”. “Após esse protocolo, começou a nossa saga. Foram várias reuniões, debates e muita fé que daria certo. Foi quando, na última semana, recebi a notícia do próprio governador do Estado, que o recurso na ordem de cerca de R$ 20 milhões estava garantido e que o governador viria a Batayporã autorizar a licitação do projeto”, contou Germino.
Na avaliação do gestor, “trata-se de uma obra emblemática que deve colocar fim a um problema de mais de cinco décadas e que causa pesadelo nos moradores que vivem ao entorno da lagoa nos períodos de chuva, pois sofrem com a apreensão de terem as suas casas invadidas pela água”.
O Nova News apurou que nos últimos dois anos duas cheias foram registradas, sendo que, em uma delas, vários moradores tiveram prejuízos e foram indenizados pelo município, principalmente no ressarcimento de eletroeletrônicos. “Essa foi a primeira vez na história que fomos indenizados”, contou um morador.
Segundo foi apurado, o município aguarda agora apenas a confirmação da data correta que deverá ser confirmada pelo gabinete do governo, para a cerimônia de autorização de licitação do projeto. Ainda segundo estimativas da secretaria de obras, após a licitação e autorização de início, a obra deverá levar um ano para ser concluída.
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