Publicado em 22/09/2023 às 15:56, Atualizado em 22/09/2023 às 21:14
Segundo o Climatempo, a máxima prevista para esta sexta-feira (22) seria de 39º
Já passava das 14h30 desta sexta-feira (22), véspera da Primavera, quando o termômetro instalado pela Cooperativa de Crédito Sicredi Centro-Sul MS na avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, no centro de Nova Andradina, cravava 41º. A marca assustava quem andava pelas calçadas, desviando-se do sol e procurando sombra para se abrigar na tarde escaldante.
Os dias quentes já vinham sendo motivo de alerta sobre os potenciais riscos apresentados por uma onda de calor que afeta diferentes partes do país. Os especialistas já comentavam para risco à saúde com temperatura 5ºC acima da média por um período de três a cinco dias.
Os termômetros nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Rondônia devem chegar perto dos 40ºC ou até superar essa marca. Certas localidades, como a cidade de Cuiabá (MT), podem chegar aos 45ºC. Na região Sul, o calor extremo poderá ser sucedido por fortes chuvas.
Ao andar pela região central de Nova Andradina é possível ver poucas pessoas encarando o sol forte. Alguns enfrentam apenas em caso de extrema necessidade.
De acordo com Rodrigo Lilla Manzione, especialista em gestão de recursos hídricos e professor do campus da Unesp em Ourinhos (SP), diversos fatores estão contribuindo para gerar a onda de calor, entre eles, a presença de centros de baixa e alta pressão na atmosfera.
O primeiro funciona sugando o ar, enquanto o segundo age para dissipá-lo, formando, respectivamente, “um ciclone e um anticiclone”. “Trata-se de um bloqueio atmosférico. Temos um centro de alta pressão no centro do Brasil que não permite que os ventos frios do Sul subam, como se fosse um obstáculo ao avanço das massas de ar frio.
Para esta sexta-feira (22) não há previsão de chuva para as próximas horas. (Com informações do Jornal da Unesp).
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