Publicado em 25/03/2021 às 15:15, Atualizado em 25/03/2021 às 19:56
A pandemia de covid-19 vem se agravando em Mato Grosso do Sul. Nesta quinta-feira (25), o estado bateu mais um recorde negativo: 60 óbitos registados no boletim epidemiológico da doenças (confira).
O agravamento da situação fez com que o Governo do Estado editasse um novo decreto com medidas restritivas. A tentativa é desafogar os sistemas de saúde e diminuir a taxa de contágio do vírus.
Com 1.256 novos casos confirmados da doença entre quarta e quinta, MS também contabiliza recorde nas internações: 1.118 pessoas ocupam leitos clínicos e de UTI nos hospitais públicos e privados. E não há vagas para mais internações. Por isso, 180 pacientes estão na fila de espera.
Em live nas redes sociais, os secretários Sérgio Murilo (Governo e Gestão Estratégica), Geraldo Resende (Saúde) e Crhistinne Maymone (adjunta da Saúde) deram um panorama da pandemia no Estado e explicaram os porquês de o Governo ter adotado medidas mais restritivas.
“Essa doença deixou todo mundo de joelhos. Estamos tentando nos levantar e minimizar todos prejuízos, tanto na perda de vidas quanto na parte econômica”, falou Sérgio Murilo.
“Estamos no limite da exaustão. Esse dilema de fechar ou abrir comércio é secundário. O que precisamos é não fechar caixões e abrir túmulos em Mato Grosso do Sul”, defendeu Geraldo Resende.
“Estamos colapsados. Tivemos que ir para as últimas medidas que efetivamente podem nos ajudar a salvar vidas. Essas medidas são a vacinação e o isolamento social. O mundo inteiro fala isso. Só não vê e não escuta quem não quer salvar vidas”, completou Crhistinne Maymone sobre o novo decreto.