Novo boletim divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) nesta segunda-feira (22), registra 225 novos casos e duas mortes em função da Covid-19 em Mato Grosso do Sul. São 63 pacientes internados devido a doença, sendo 27 em leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).
As duas mortes registradas são de Campo Grande, entre elas uma mulher de 47 anos, sem nenhuma comorbidade relatada e um homem de 89 anos, que tinha diabetes e doença cardiovascular crônica.
O levantamento mostra que já houve 18 mortes confirmadas em função da Covid em novembro, tendo a menor média de óbitos do ano e só sendo maior que os meses de março, abril e maio de 2020, que registram o começo da pandemia no Estado.
Dos novos casos, 26 cidades tiveram registros confirmados da doença. Campo Grande lidera com 192 ocorrência, seguido por Anastácio (11), Miranda (10), Corumbá (09) e Dourados (05). Ao todo já são 1.634 casos da doença neste mês, tendo média de 74 por dia, também a menor do ano.
Mato Grosso do Sul tem 63 pessoas internadas e 861 em isolamento domiciliar. Durante toda a pandemia foram 9.674 óbitos e 367.499 pessoas recuperadas da doença, com 378.097 casos confirmados. A taxa de letalidade continua em 2,6%.
Vacinação
O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, reforçou a necessidade da população buscar a vacinação e lembrou que muitos países da Europa já convivem com novas ondas da Covid-19. “Muita gente achou que a doença já passou, porém países como Alemanha, Bélgica e Rússia já estão com novas ondas da pandemia”.
Ele ainda disse ainda que alguns municípios do Estado registraram números grandes de casos e a procura por vacinas diminuiu. “Temos que fazer nossa parte, pois o vírus ainda está circulando, por isso é importante procurar a vacina e não dar campo fértil para o vírus. Os idosos acima de 60 anos não atingimos 55% com a dose de reforço, quando temos que chegar no mínimo a 90%”, destacou.
A secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, também destacou que houve um aumento de 50% no número de casos em relação a última semana epidemiológica. “Existe uma falsa sensação que a pandemia acabou, se demorar para tomar a vacina os casos podem aumentar”, alertou.
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