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Mulheres se destacam na operação da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera

Por meio de uma cultura de promoção à inclusão e diversidade, mulheres estão cada vez mais presentes em funções relevantes nas Usinas Hidrelétricas da CESP

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Imagem: Divulgação - CESP

Com foco na promoção de igualdade de gênero e diversidade no ambiente de trabalho, a CESP (Companhia Energética de São Paulo) tem contribuído para quebrar estigmas e atrair cada vez mais mulheres para atuarem na operação do setor elétrico. O resultado é o aumento de mulheres em funções que, tradicionalmente, eram ocupadas por homens na Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera)

Este é o caso de Priscila Simon, 37 anos, que iniciou sua jornada na companhia em 2019, no cargo de Engenheira Mecânica, o que foi classificado por ela como "uma verdadeira cereja do bolo" devido ao porte majestoso da usina com seus 11 quilômetros de barragem e uma capacidade instalada de 1.540 MW. "Nesta época, foram muitos desafios enfrentados. Era um período de transição e foi exatamente aí que busquei o conhecimento para fazer uma gestão baseada na transparência e na confiança", recorda.

A estratégia deu certo e Priscila viu uma equipe engajada e motivada. O reconhecimento veio em seguida, quando foi promovida a coordenadora de Manutenção Mecânica, posto essencial para um novo desafio, o de coordenar a Usina Hidrelétrica de Paraibuna, administrada pela CESP no Vale do Paraíba. "Essa confiança despertada na equipe de manutenção foi um fator fundamental para receber um novo desafio, havendo uma mudança inclusive de localidade. Hoje sigo trabalhando para garantir que a equipe esteja engajada", recorda.

Em uma área historicamente dominada por homens e ainda com pequena presença feminina, Priscila Simon, recorda que a estrada para chegar na posição que está foi cheia de desafios, mas o sentimento de ter trilhado esse caminho é gratificante. "A mulher precisa todo dia provar que sabe fazer, que tem competência. Essa é uma questão estrutural na sociedade que dificulta o desenvolvimento feminino. Na CESP, encontrei um ambiente diferente e estou me transformando a cada dia. A empresa tem responsabilidade e vem ampliando o número de mulheres na sua base de colaboradores. Vejo que as recentes contratações para posições de liderança, como é o caso da Vice-presidente de operações, que é uma mulher, motivam ainda mais a seguir me qualificando para crescer na empresa. Esse é um excelente indicativo", destaca Priscila.

Outra colaboradora que adquiriu confiança profissionalmente é a operadora e técnica de produção Júnior, Janaína dos Santos, de 37 anos. Há pouco mais de um ano trabalhando na Usina de Porto Primavera, ela diz que os múltiplos papeis exercidos pela mulher no dia a dia traz um diferencial importante no mercado. "Eu tinha o curso de Eletrotécnica, apareceu uma vaga e me inscrevi. Passei no processo seletivo e, logo após, tudo foi uma grande novidade. Eu nunca havia trabalhado na área, mas logo percebi que eu podia realmente fazer o que eu quisesse. Nós, mulheres, fazemos mil e uma atividades e foi isso que me deixou confiante de que tenho capacidade para fazer a mesma função que antes só homem exercia. No começo, não foi fácil e cheguei a pensar: será que dou conta? Mas sim, é possível", comemora.

Para ela, a promoção da igualdade de gênero é essencial para a construção de uma sociedade mais justa. "Hoje, a empresa que não aderir a esta iniciativa está ficando para trás. As mulheres precisam ter a oportunidade de trabalharem onde elas quiserem", completa a técnica.

Assim como Janaína, a técnica de produção I, Thauana Carneiro de Souza, de 27 anos, que ingressou na usina em janeiro deste ano, diz que a cultura de inclusão e equidade de gênero da empresa contribuiu para que ela se sentisse muito bem amparada e respeitada. "Acredito que esse compromisso da empresa com a diversidade contribui para mostrar que todos somos capazes e que, com força de vontade e união, podemos assumir qualquer desafio. A CESP faz exatamente isso: tem mostrado que a mulher pode estar tanto na manutenção quanto na operação, na área da segurança como no Recursos Humanos e assim por diante, cultivando um ambiente de respeito e cuidado com o próximo, independente do seu gênero", complementa.

De acordo com Kamila Sugano, gerente de atração e desenvolvimento organizacional da empresa, dentro das ações da CESP para a inclusão e promoção da diversidade no ambiente de trabalho, há ações voltadas para atrair e reter mulheres nas unidades da companhia, com destaque para funções de operação. Essa ação ocorre, basicamente, em duas frentes: uma externa, para a captação de novos talentos femininos, e interna, com ações para combater todo e qualquer tipo de preconceito de gênero. "Temos trabalhado com várias frentes para termos um ambiente mais inclusivo, atuando não apenas para que as áreas e empresas parcerias contratem mais mulheres como também estejam preparadas para recebê-las", finaliza.

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