Publicado em 29/02/2024 às 09:25, Atualizado em 29/02/2024 às 13:31
Um fato que chama a tenção é que no caso de Taquarussu, a quantidade de votantes é maior do que o número de habitantes
Levantamento realizado pelo Nova News junto ao Cartório da 5º Zona Eleitoral mostra que os municípios de Nova Andradina, Batayporã e Taquarussu têm juntos o total de 47.594 eleitores.
No caso de Nova Andradina, que, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conta com 48.563 habitantes, são 35.593 eleitores distribuídos em 123 seções que, por sua vez, estão espalhadas em 20 locais de votação.
Batayporã, cuja população é de 10.712 pessoas, o total de eleitores é de 8.260, que votam em 30 seções, distribuídas em três locais.
Com relação a Taquarussu, que tem 3.625 moradores, o levantamento aponta que o eleitorado é de 3.741 votantes, distribuídos em 11 seções que ficam todas em um único local.
Um fato que chama a tenção é que no caso de Taquarussu, a quantidade de votantes é maior do que o número de habitantes, o que, inicialmente pode sugerir duas hipóteses: pessoas foram embora do município e não atualizaram seus dados junto à Justiça Eleitoral ou moradores de outros municípios estariam, por algum motivo, transferindo seus títulos para lá a fim de votarem em amigos e conhecidos.
Uma das principais preocupações que este cenário traz para moradores e figuras políticas de Taquarussu é que as eleições podem ser decididas por eleitores que não moram no município.
Vale destacar que no último pleito, o atual prefeito de Taquarussu, Clóvis do Banco, foi eleito com uma vantagem de apenas 10 votos sobre o candidato concorrente, João do Bruno.
Conforme informado ao Nova News por um servidor da Justiça Eleitoral, o ideal é que em anos em que não ocorram eleições, a comunidade solicite junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) a revisão do eleitorado do município.
Segundo ele, em todos os anos em que ocorrem disputas o assunto vem à tona em Taquarussu, sendo que, são fornecidas todas as orientações, porém, após o fim das eleições, o tema acaba caindo no esquecimento por parte da população e das lideranças locais. “Neste momento, praticamente às vésperas das eleições, não há o que fazer”, pontuou o servidor.
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