Publicado em 28/04/2023 às 17:43, Atualizado em 28/04/2023 às 21:46
Na contramão dos dois primeiros meses do ano, Nova Andradina fechou março com saldo negativo na geração de empregos. Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em janeiro, o saldo foi de +125, em fevereiro foi de +80, porém, em março, o número caiu para -08.
De acordo com os dados, no terceiro mês de 2023, em Nova Andradina, ocorreram 699 contratações e 707 demissões.
No detalhamento por setor, o ranking de postos formais de trabalho com carteira assinada ficou da seguinte forma: Serviços (+34); Construção (+06); Agropecuária (+01); Comércio (-18) e Indústria (-31).
Mesmo com o mal desempenho em março, o saldo do primeiro trimestre fechou positivo (+197) em Nova Andradina.
Região
O ranking de geração de empregos em março deste ano na região ficou assim: Batayporã (+71); Anaurilândia (+56); Taquarussu (+48); Bataguassu (+02); Novo Horizonte do Sul (-11); Ivinhema (-31) e Angélica (-58).
Estado*
Mato Grosso do Sul fechou o primeiro trimestre de 2023 com um saldo positivo de 14.366 novas vagas com carteira assinada criadas no período.
Somente no mês de março deste ano, foram criados 3.680 empregos formais no Estado. Em termos de ranking nacional de empregos formais, o Estado ficou em 13º no saldo de vagas no período. Os setores que mais geraram novos empregos formais foram: Serviços (+1.519); Indústria (+849) e Construção (+610). No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresentou uma criação de 37.959 empregos formais.
Brasil**
Após dois meses de recuo, a criação de emprego formal subiu em março no Brasil. Segundo dados divulgados pelo Caged, 195.171 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A criação de empregos cresceu 97,6% maior que a do mesmo mês do ano passado. Em março de 2022, tinham sido criados 98.786 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. A abertura mensal de vagas atingiu o maior nível desde setembro do ano passado.
Nos três primeiros meses do ano, foram abertas 526.173 vagas. Esse resultado é 15% mais baixo que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.
Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em março. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 113.374 postos a mais, seguido pelo Sul, com 37.441 postos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 22.435 postos. O Nordeste abriu 14.115 postos de trabalho, e o Norte criou 10.077 vagas formais no mês passado. (Com informações do Governo de MS* e da Agência Brasil**).
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