Publicado em 25/08/2022 às 11:48, Atualizado em 25/08/2022 às 15:50
Dupla pagava R$ 50 por informações de pessoas acidentadas para intermediar o seguro DPVAT
Uma contadora foi condenada a dois anos de prisão por subornar funcionários públicos do Hospital Regional (HR) Francisco Dantas Maniçoba, em Nova Andradina, para conseguir informações de pessoas acidentadas a fim de oferecer assessoria com relação ao seguro por danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre (DPVAT). Um pastor, que atuava junto da mulher, também foi condenado no mesmo processo com a mesma pena, mas em decisão anterior.
Segundo matéria publicada pelo Jornal Midiamax, com base em denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS), eles ofereciam R$ 50 pelas informações de cada paciente. Os dois réus no processo admitiram os crimes, porém, disseram que não sabiam que a prática era ilícita.
No entendimento do Poder Judiciário, a alegação de desconhecimento por parte dos autores carece de provas nos autos, notadamente porque a acusada disse ser formada em ciências contábeis e trabalhava com trâmites administrativos do DPVAT, provavelmente tendo conhecimento, inclusive, de normas administrativas. (As informações são do Midiamax).
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