Publicado em 02/06/2023 às 18:47, Atualizado em 02/06/2023 às 22:49

Nova Andradina ficou com saldo positivo (+111) na geração de empregos em abril

Acácio Gomes, Redação Nova News
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Imagem: Acácio Gomes / Arquivo / Nova News

Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o município de Nova Andradina registrou saldo positivo de +111 postos de trabalho com carteira assinada em abril de 2023. O montante é resultado de 629 contratações e 518 desligamentos.

O ranking de geração de empregos por segmento durante o mês de abril em Nova Andradina ficou da seguinte forma: Indústria (+76); Agropecuária (+21); Construção (+12); Serviços (+04) e Comércio (-02).

Com relação aos meses anteriores, o saldo de empregos com carteira assinada ficou em +122 em janeiro; +83 em fevereiro e -15 em março. No acumulado do quadrimestre, o saldo se mantém positivo, com +201 empregos formais gerados.

Abril na região

O ranking de geração de postos de trabalho com carteira assinada em abril na região, de acordo com o Caged, ficou com as seguintes colocações: Nova Andradina (+111); Ivinhema (+86); Anaurilândia (+50); Batayporã (+21); Bataguassu (+20); Angélica (+09); Novo Horizonte do Sul (-01) e Taquarussu (-21).

Mato Grosso do Sul*

Em abril foram criados 3.631 novos empregos formais em Mato Grosso do Sul. Em relação a março o índice de crescimento do mercado de trabalho no Estado demonstra estabilidade. Naquele mês foram gerados 3.680 novos empregos. No acumulado do ano já são 18.188 trabalhadores a mais e nos últimos 12 meses, 39.048. Os números estão na 86ª Carta de Conjuntura do Mercado do Trabalho elaborada pela Assessoria Especial de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Os setores com melhor desempenho foram os Serviços (1.678), Indústria (852) e Construção (649). Comércio empregou 331 e Agropecuária 120 novos trabalhadores. O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, ressalta o bom desempenho da Indústria e da Construção como indicadores da vitalidade da economia. “Os empregos da Indústria costumam ser mais duradouros, portanto quando há crescimento nesse setor é um bom sinal para a economia. Já a Construção Civil reflete o aumento do poder aquisitivo da população”.

No acumulado dos últimos 12 meses, a Indústria apresenta criação de 4.823 novas vagas, enquanto na Construção Civil foram 7.268 novas vagas. O subsetor da Indústria da Transformação foi o que mais empregou (769 trabalhadores). Já no setor de Serviço, os subsetores com mais contratações foram Saúde Humana e Serviços Sociais (+422 vagas), Transporte, Armazenagem e Correio (+277 vagas) e Educação (+230 vagas).

Na distribuição regional, uma novidade que já era esperada. Pela primeira vez Campo Grande não lidera a lista dos municípios que mais contratam. Perdeu a posição para Ribas do Rio Pardo, que gerou 3.432 novos postos de trabalho no mês de abril, em consequência, ainda, da implantação da indústria da Suzano, de papel e celulose. Campo Grande ocupou a segunda colocação com 3.362 novas vagas, seguido de Três Lagoas (838), Dourados (654), Rio Brilhante (638), Corumbá (614), Nova Alvorada do Sul (610), Chapadão do Sul (559), Aparecida do Taboado (551) e Costa Rica (516).

Brasil**

O Brasil registrou saldo positivo na criação de postos de trabalho com carteira assinada em abril. Mas, houve queda em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a diferença entre o número de contratações e de demissões ficou em 180.005.

Ou seja, em abril, o país criou pouco mais de 180 mil postos de trabalho com carteira assinada em 23 das 27 unidades federativas.

Apesar do saldo positivo, o número representa uma queda de 12,40% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando 205.499 postos de trabalho foram criados.

E também mostra uma queda de 6,70% em relação a março deste ano, que teve saldo positivo de 192.915 contratações com carteira assinada.

Já do início do ano até abril, foram criados 705.709 postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 14,51% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mesmo com a queda, a quantidade total de vínculos trabalhistas celetistas atingiu 43.150.134, o maior desde abril do ano passado, representando um aumento de 4,61% em relação àquele mês. E 0,42% a mais em relação a março deste ano.

O salário médio de admissão subiu de R$ 1.971,11 em março para R$ 2.015,58 em abril.

Nos estados, apenas Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba tiveram saldo negativo. Ou seja, mais fecharam do que abriram postos de trabalho. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram os maiores saldos somando mais de 100 mil vagas com carteira assinada.

Entre as atividades econômicas, o maior saldo foi em serviços (103.894), seguido do comércio (27.559), construção (26.937), indústria (18.713) e agropecuária (2.902). (Com informações do Governo do Estado* e da Agência Brasil**).

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