Publicado em 21/08/2020 às 13:33, Atualizado em 21/08/2020 às 13:35
Dra. Isabella Pereira de Souza Ranghetti atende na unidade do Hospital Cassems
Em 15 de agosto foi comemorado o Dia da Gestante, e, neste contexto, a médica Isabella Pereira de Souza Ranghetti, que atua na área da Ginecologia e Obstetrícia da unidade de Nova Andradina do Hospital da Caixa de Assistência ao Servidor do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems), aproveitou a oportunidade para anunciar que a sala de parto humanizado, que estava em construção naquela localidade, está concluída e em plena atividade - precisando de assessoria de imprensa? Clique aqui e saiba mais.
Segundo ela, diversos partos já foram realizados no novo ambiente. “Iniciamos as atividades na sala há cerca de um mês e as mães atendidas lá adoraram a experiência. Tanto as mães de primeira viagem quanto as que já tiveram outros filhos anteriormente avaliaram de forma muito positiva a oportunidade de passarem pelo parto humanizado. Isso traz, não apenas para mim, mas para toda a equipe do Cassems, grande satisfação”, afirma Isabella.
A médica explica que a sala de parto humanizado é um ambiente localizado dentro do Cassems de Nova Andradina, mas que transmite à gestante a sensação de que ela não está em um ambiente hospitalar. “O parto é realizado dentro da sala, sem que a paciente seja levada para o centro cirúrgico. O lugar é calmo, aconchegante e confortável, fazendo com que a gestante fique mais tranquila, com menos medo e menos ansiedade.”, explica.
“Outro diferencial é que parceiro participa integralmente do parto. O cordão umbilical, por exemplo, não é cortado de imediato, mas mantido intacto enquanto houver pulsação. A criança nasce, vai para o colo da mãe e, no momento certo, o pai faz o corte do cordão, tudo com orientação e acompanhamento da equipe”, detalha.
Isabella destaca que a presença do acompanhante durante todo o procedimento, seja o pai da criança ou outra pessoa de livre escolha da mãe, é algo muito positivo. “Isso é muito importante no que diz respeito à tranquilidade da mulher no momento do parto. Ter alguém de confiança junto dela naquele momento especial faz muita diferença”, afirma a ginecologista e obstetra.
Segundo a médica, a sala de parto humanizado é equipada com barras para exercícios, bola de pilates, cama de parto, banquinho de parto, chuveiro com água morna e conta até mesmo com música de fundo. “No parto humanizado, a mãe é a protagonista. Ela que escolhe, por exemplo, a posição mais confortável e aconchegante para dar à luz. Apesar de ter todo o acompanhamento, as intervenções são reduzidas, é utilizada menos medicação, ela não passa por jejum, não é submetida a lavagem intestinal e nem a episotomia, por exemplo, que é a incisão realizada para ampliar o canal de parto. Tudo ocorre de forma natural e espontânea”, afirma a médica.
Sobre a melhor opção entre parto natural ou por meio de cesariana, a médica afirma que o parto vaginal, sem dúvida, é a melhor escolha, uma vez que ele proporciona menos chances de síndrome de insuficiência respiratória e alergias na criança, além de uma recuperação bem mais rápida para a mulher.
“No parto natural, o bebê nasce no momento certo, ele não é forçado, digamos assim, a vir ao mundo quando o médico quer ou quando a mãe quer, mas sim, a seu próprio tempo. Como a mulher é submetida a menos intervenções, além de perder menos sangue, ela se recupera muito mais rápido, porém, é importante destacar que cabe à gestante, em conjunto com seu médico, escolher livremente o método de sua preferência”, pontua.
“No Hospital Cassems, durante o pré-natal, a gente informa a futura mãe sobre a possibilidade do parto natural humanizado e, caso ela manifeste interesse, a gente vai realizando todo o acompanhamento para avaliar se será ou não necessária alguma intercorrência. Em raros casos nos quais, porventura, o parto natural não seja indicado, a gente procede por outros meios, sempre tendo como prioridade a saúde do bebê e o bem-estar da mulher”, garantiu.
Ainda sobre a sala de parto humanizado, Isabella Pereira de Souza Ranghetti afirma que, além dos equipamentos já disponíveis, o Hospital Cassems deverá instalar no local, nos próximos dias, um berço aquecido, o que proporcionará mais conforto aos bebês recém-nascidos.
Ela detalhou também que toda a equipe do hospital está engajada na proposta do parto humanizado. “Todos estão em sintonia, sendo capacitados para oferecerem este suporte e isso me deixa muito satisfeita, pois, durante a minha formação, foquei muito na questão do parto natural humanizado e, agora, ter esta estrutura disponibilizada pelo Cassems é algo muito especial”, afirma ela, ao agradecer, em nome de todos os profissionais, o empenho do gerente da unidade, Eliezer Branquinho, e da enfermeira padrão, Kátia Ferreira de Araújo Nakamura.
A ginecologista e obstetra falou ainda da importância da realização do pré-natal, de se evitar o consumo de álcool e de cigarros durante a gestação e alertou sobre os riscos da automedicação, já que muitas substâncias são nocivas para o bebê.
Covid-19
Isabella lembrou que as gestantes são classificadas pelo Ministério da Saúde como integrantes do grupo de risco com relação à pandemia de covid-19 e reforçou que as futuras mães devem tomar todos os cuidados preventivos já recomendados para a população em geral, como isolamento social, utilização de máscara, higienização constante das mãos com água e sabão e aplicação de álcool em gel sempre que não for possível lavar as mãos naquele momento.
Já com os recém-nascidos, a médica destacou que as visitas aos bebês estão totalmente contraindicadas neste momento. “Sempre que nasce um bebê, familiares, parentes e amigos querem visitar a mãe e a criança, porém, neste momento de pandemia isso deve ser evitado. De todo modo, é importante salientar que jamais se deve tocar ou beijar as mãos ou o rosto do bebê, pois além do coronavírus existem outros vírus e bactérias que podem comprometer a sua saúde”, disse.
No caso das mães com suspeita ou confirmação de covid-19, Isabella disse que a amamentação não deve ser interrompida, pois, pelos estudos realizados até agora sabe-se que o vírus não pode ser transmitido pelo leite, porém, ela voltou a frisar que a mãe, principalmente neste caso, deve fazer uso de máscara e intensificar as medidas de higienização. “O leite materno e o contato entre a mãe e o bebê são fundamentais, porém, em caso de dúvidas, procure o seu médico e busque orientação”, concluiu.
Serviço
A ginecologista e obstetra Isabella Pereira de Souza Ranghetti atende no Hospital Cassems de Nova Andradina através dos convênios e também de forma particular.
A unidade fica na Rua Walter Hubacher, 748. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3499-0700. Consultas eletivas podem ser agendadas pelo Whatsapp (67) 9 9168-5672. (Precisando de assessoria de imprensa? Clique aqui e saiba como divulgar seu trabalho, sua empresa ou a instituição que você representa).