Durante a sessão realizada na noite desta terça-feira (24), a Câmara de Vereadores de Nova Andradina aprovou o Projeto de Lei 3, de 17 de Março de 2020, que autoriza o Poder Executivo a contratar operação de crédito com a Caixa Econômica Federal.
A medida aprovada autoriza o Poder Público Municipal a contratar o financiamento de aproximadamente R$ 5 milhões para trocar todas as lâmpadas do município, substituindo-as por lâmpadas de LED. Com o efeito, a operação de crédito pretendida destina-se ao desenvolvimento da infraestrutura elétrica da cidade, revitalizando-a, com o fim de melhorar a segurança, lazer, tráfego de veículos e pessoas, bem como a sustentabilidade ambiental.
Votaram favoráveis ao projeto os seguintes vereadores: Joana Darc, Valmirá do Pax, Airton Castro, Ricardo Lima, Antonio Tomaz, Robertinho Pereira e João Dan.
Foram contra: Marião da Saúde, Deildo Piscineiro, Sandro Hoici e Quemuel Alencar
O vereador Wilson Almeida, do Partido dos Trabalhadores, não compareceu à sessão. De acordo com o apurado pelo Nova News junto a um funcionário do legislativo, o parlamentar teria apresentado minutos antes do início da sessão, um atestado médico justificando sua ausência.
Projeto polêmico
Ainda na última segunda feira (23), o vereador Marião da Saúde, em entrevista ao Nova News, disse que o projeto de lei apresentava vícios e, segundo ele, não falava em quantos anos seria o financiamento e nem mesmo sobre as parcelas mensais. Mário Ferreira tratou o projeto como sendo absurdo, pois segundo ele, se dividisse o valor de R$ 5 milhões por 7 mil postes, daria R$ 714 por ponto onde seriam instaladas as lâmpadas de LED.
Ainda no primeiro expediente da sessão, Marião da Saúde apresentou um requerimento verbal, pedindo que o projeto fosse melhor analisado. A medida apresentada pelo parlamentar foi voto vencido e o projeto levado à votação no segundo expediente, sendo aprovado pela maioria dos vereadores.
Na manhã desta terça-feira (24), o Nova News ouviu o secretário de Finanças, Emerson Nantes. Ele disse que o projeto é apenas uma autorização junto à Câmara Municipal para que o executivo possa pleitear o financiamento junto à Caixa Econômica Federal e que o recurso não está garantido. Nas palavras dele, o projeto sinaliza até 5 milhões de reais, no entanto não seria utilizado todo esse valor.
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