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Nova Andradina registra saldo positivo na geração empregos de janeiro a junho

Saldo acumulado do primeiro semestre de 2020 contabiliza +411 contratações

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Região central de Nova Andradina - Imagem: Arquivo / Nova News

Nova Andradina registrou, de janeiro a junho deste ano, saldo acumulado positivo com relação à geração de postos de trabalho com +411 oportunidades no período, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Conforme o levantamento, no primeiro semestre de 2020 a geração de postos de trabalho no município atingiu os seguintes resultados: janeiro (+277); fevereiro (+110); março (+50); abril (-91); maio (-137) e junho (+202).

Nota-se que, provavelmente devido à pandemia de covid-19, houve a retração do mercado de trabalho em abril e maio, que ficaram com saldo negativo, ou seja, registraram mais demissões do que contratações.

Já em junho, houve uma reação na economia, quando as admissões voltaram a superar os desligamentos e saldo ficou novamente positivo com +202 trabalhadores contratados.

O saldo de geração de postos de trabalho em Nova Andradina de janeiro a junho deste ano, por segmento, ficou da seguinte forma: agropecuária (+339); comércio (-97); construção (+14); indústria (+86); serviços (+69).

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Dados de Nova Andradina - Imagem: Reprodução

Mato Grosso do Sul*

Mato Grosso do Sul registrou saldo positivo de geração de empregos no mês de junho, com 1433 novas vagas abertas, sendo que os setores que mais se destacaram foram a Agropecuária, Indústria e Comércio. Esses são os resultados apontados pelo Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) e compilados na Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho do mês de julho, produzida pela Coordenadoria de Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

Em nível nacional, os resultados do Caged foram negativos para o mês de junho, com mais de 10 mil desligamentos acima das admissões. Já em Mato Grosso do Sul, os setores que mais geraram novos empregos formais foram: na Indústria (704 a mais), Agropecuária (526 a mais), Comércio (373 a mais) e Construção Civil (50 a mais). Houve queda apenas no setor de Serviços (220 a menos). No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresenta uma desativação de 3.017 empregos formais. No ano de 2020, de janeiro a junho, o saldo é de 175 vagas, cruzando os dados de todos os setores.

“O saldo positivo no mês de junho é uma boa notícia para o nosso Estado. Importante destacar que a retomada da atividade econômica e geração de empregos na Indústria e demais setores, como a Agropecuária e Comércio, ocorre após a implantação dos protocolos de biossegurança, acompanhados pelo Governo do Estado. Várias empresas que haviam parado retomaram suas atividades. O setor de Serviços ainda é o mais impactado pela Covid”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

O trabalho realizado pelo Governo do Estado por meio do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) também é destacado pelo titular da Semagro. “Esse resultado na geração de empregos é decorrente do Prosseguir, por meio do qual fazemos as tratativas para criar uma sinalização dos setores que devem ser retomados ou não”, lembra Jaime Verruck.

No âmbito dos municípios, Naviraí apresentou melhor resultado com geração de 920 novos empregos formais, seguido por Caarapó (551), Rio Brilhante (508), Nova Andradina (411), Dourados (406), Sidrolândia (320), Sonora (315), Água Clara (308), São Gabriel do Oeste (283). O pior resultado foi para Campo Grande, com extinção de 5.521 empregos formais. “Em Campo Grande temos de ressaltar a diferença no perfil da atividade econômica. Na Capital, temos uma concentração relativamente grande na indústria, comércio e serviços”, comenta o secretário.

“Ainda nos preocupa o aumento no desemprego por conta dos impactos da Covid. O ajuste na capacidade de geração de emprego das empresas já está ocorrendo, mas ainda vai ser lento. O principal impacto, no entanto, ocorre nas micro e pequenas empresas, onde a sinalização de retomada é muito pequena. Continuamos em um período preocupante em função dos impactos econômicos da Covid e vários setores ainda são extremamente afetados na sua capacidade de geração de emprego”, finalizou Jaime Verruck.

Brasil**

mercado de trabalho formal do País teve melhora em junho quando comparado ao mês de maio. Junho teve 24% mais admissões (172.520) do que o mês anterior e 16% menos desligamentos (166.799). Os dados são do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Economia.

A melhora fez com que o saldo do mês de junho ficasse negativo em 10.984 vagas, número inferior ao registrado em maio, quando o saldo negativo foi de 350.303. Em junho, foram 895.460 admissões e 906.444 desligamentos. Em maio, foram 722.940 admissões e 1.073.243 desligamentos.

Segundo o secretário especial de previdência e trabalho, do Ministério da Economia, Bruno Bianco, os resultados de junho demonstram uma reação importante do mercado de trabalho. “É uma melhora muito significativa, expressiva, que demonstra uma reação clara do mercado de trabalho”, disse.

“O Brasil, de fato, com as políticas públicas que foram feitas tem conseguido êxito no seu objetivo de preservar postos de trabalho, de preservar a renda dos brasileiros”, completou Bianco.

Com relação a abril, pior mês em termos das admissões, junho trouxe um incremento de 43% e queda de 41% nas demissões.

“O Brasil fez sua lição de casa nos últimos 15, 16 meses. Desde o início tivemos uma política econômica muito bem sucedida, que nos proporcionou e está nos proporcionando uma passagem pela pandemia de maneira menos grave”, afirmou o secretário Bruno Bianco.

No acumulado do ano, o saldo do emprego formal fechou o primeiro semestre negativo em 1.198.363, resultado de 6.718.276 admissões e 7.916.639 desligamentos.

Caged por regiões

Em três regiões do país o saldo de criação de empregos foi positivo: Centro-Oeste (10.010), Norte (6.547) e Sul (1.699). A região Sudeste fechou o mês com a perda de 28.521 vagas de trabalho e o Nordeste com saldo negativo em 1.341.

Das 27 unidades da federação, 17 registraram saldo positivo de emprego com destaque para os estados de Mato Grosso, em função do cultivo de soja, do Pará, com o bom resultado na construção civil e de Goiás com a produção de álcool e construção civil.

O setor com melhor desempenho na criação de vagas em junho foi o da agropecuária com 36.836 novas vagas abertas. Em seguida, está a construção civil que registrou saldo positivo de 17.270 postos de trabalho. No mês anterior, o saldo do setor havia sido negativo.

A modalidade trabalho intermitente teve saldo positivo de 5.223 empregos, resultado de 11.848 admissões e 6.625 desligamentos. Já o regime de tempo parcial somou 5.889 admissões e 11.461 desligamentos.

Benefício Emergencial

O secretário especial de previdência e trabalho, Bruno Bianco, destacou que o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), do Governo Federal, já celebrou mais de 15 milhões de contratos.

A iniciativa permite reduzir a jornada de trabalho dos empregados ou suspender temporariamente o contrato de trabalho. “É um programa que tem trazido para nós a grata satisfação de preservar empregos no Brasil”, avaliou. (Com informações do Governo do Estado* e do Governo Federal**).

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