Onde moram os mais ricos de Mato Grosso do Sul? É o que o mapa da riqueza no Brasil, elaborado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), busca responder. O levantamento divulgado recentemente baseou-se em dados do IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física) para elaborar um ranking dos municípios que mostra a população com maior patrimônio médio declarado e rendimento mensal do país.
O estudo mapeia fluxos de renda e estoques de ativos dos mais ricos brasileiros a partir do último IRPF (Imposto de Renda das Pessoas Físicas) disponível. A análise é útil para criação e reformulação de políticas de impostos sobre a renda e sobre o patrimônio da população. Para conferir o levantamento na íntegra, basta clicar aqui.
O levantamento da FGV, com dados referentes a 2020, mostra que a cidade de Chapadão do Sul ocupa a primeira colocação tanto na renda média da população quanto no patrimônio líquido médio, R$ 2.315,14. Nova Andradina aparece em 27ª, com renda média mensal de R$ 896,55, ou seja, menos que um salário mínimo. Na região do Vale do Ivinhema, o município de Ivinhema é quem aparece melhor posicionado, em 10°, com a renda média de R$ 1.293,87.
IBGE
Os dados vão em linha com os apontamentos feitos pelo IBGE, que mostram que 31,6% da população de Nova Andradina possui rendimento nominal mensal per capita de até meio salário mínimo, com dados relativos a 2010, os mais recentes disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o que o colocava a cidade na posição 68 de 79 dentre de MS e na posição 4372 de 5570 dentre as cidades do Brasil. Clique aqui para conferir na íntegra.
Ainda conforme o IBGE, em 2021, a proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 24.1%, enquanto o salário médio mensal dos trabalhadores formais ficou em 2,2 salários mínimos. Com o Censo 2022, que apontou Nova Andradina com 48.563 pessoas, abaixo das expectativas do último Censo, os dados sobre emprego e renda devem ser atualizados nos próximos anos.
IDSC-BR, da ONU
Outra pesquisa que reforçam os levantamentos da FGV e do IBGE é a medida pelo Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR), desenvolvida pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), com o apoio do projeto CITinova, e que avalia o progresso dos municípios brasileiros em relação aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Nova Andradina obteve nota “baixa” justamente na consequência dos quesitos relacionados aos resultados apontados pelos outros dois institutos: Erradicar a Pobreza e Erradicar a Fome. A cidade teve ainda desempenho classificado como “muito baixo” em Igualdade de Gênero; Indústria, Inovação e Infraestrutura; Proteger a Vida Marinha; Proteger a Vida Terrestre e Parcerias para a Implementação dos Objetivos.
Por outro lado, Nova Andradina recebeu a nota “média” em Educação de Qualidade; Trabalho Digno e Crescimento Econômico e Ação Climática. Nova Andradina também se destacou com nota “muito alta” em Energias Renováveis e Acessíveis e nota “alta” em Saúde de Qualidade; Saneamento; Reduzir as Desigualdades; Comunidades Sustentáveis; Produção e Consumo Sustentáveis e Justiça e Instituições Eficazes.
Clique aqui para conferir na íntegra: idsc.cidadessustentaveis.org.br.
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