Uma equipe da Força Tática foi acionada para conter cerca de mil pessoas em uma caminhada política que ocorria na manhã deste domingo (11) na cidade Taquarussu.

De acordo com o apurado pelo Nova News, os populares seguiam em caminhada em prol do candidato a prefeito Clóvis do Banco e vice, Edson da Rádio (PSDB).

Ainda conforme apurado pela reportagem, a caminhada havia sido programada, mas havia uma determinação judicial, impedindo que o evento ocorresse devido ao aumento do número de infectados pelo novo coronavírus no município.

No entanto, os organizadores do movimento, disseram à reportagem que não receberam nenhuma notificação da Justiça Eleitoral, por isso seguiram com a programação, que teria como objetivo também realizar uma corrente de oração para Edson da Rádio, que foi diagnosticado com o novo coronavírus e segue hospitalizado em uma unidade em Nova Andradina.

Policiais do 8° BPM estiveram no local cumprindo a determinação e teriam utilizado bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, para dispersar os populares.

Ainda durante o evento, o atual prefeito, Roberto Nem, principal articulador da campanha de Clóvis e Edson, foi encaminhado para a delegacia após se identificar como a liderança à frente do movimento. O Nova News tentou entrar em contato com Nem,  mas não obteve sucesso.

Ainda no final da manhã deste domingo (11) a assessoria de comunicação da Polícia Militar emitiu uma nota sobre o ocorrido, confira na íntegra:

Nota de esclarecimento001/Comando/8BPM/CPA1

O Comandante do 8° Batalhão de Polícia Militar de Nova Andradina Tenente Coronel J. Roberto vem a público esclarecer que na manhã deste domingo (11) durante a execução de uma ordem judicial para que não houvesse uma passeata programada na cidade de Taquarussu,e diante da desobediência foi dada voz de prisão aos organizadores, sendo que neste momento apenas o prefeito do município Roberto Tavares Almeida (Roberto Nem) se apresentou como único responsável pelo evento.

Diante dos fatos o senhor Roberto foi conduzido até a Delegacia de Policia Civil pelo crime de desobediência. O Comandante do batalhão esclarece que as ações foram pautadas na lei e que há um mandado judicial para que a passeata não aconteça conforme cópia do mandado anexo e que as medidas adotadas foram necessárias devido a grande aglomeração e a insistência em descumprir a ordem judicial.

Com a condução do prefeito para a Delegacia, os ânimos no local ficaram mais acirrados, sendo necessário o envio de duas equipes de Força Tática para a cidade.

Ao chegar no local as equipes policiais constataram que a simpatizantes estava realizando um Comício e que inclusive haviam interditado a avenida central sem apresentar nenhum tipo de autorização, inclusive descumprindo medidas de ordem sanitárias, conforme o próprio decreto municipal. Com isso foi necessário realizar a dispersão da população com o uso de equipamentos e munições não letais.

O Comandante informa ainda que a operação continuará durante todo o todo o feriado prolongado no município para evitar que sejam descumpridas as medidas de ordem judicial.

Assessoria de comunicação Social do 8º BPM

“O Guardião do Vale do Ivinhema” 

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