Na manhã desta sexta-feira, 31 de janeiro, a Procuradoria da Mulher do Legislativo de Nova Andradina, representada pelas vereadoras Gabriela Delgado e Márcia Lobo, realizou uma visita à Sala Lilás, localizada na Delegacia de Polícia Civil. O espaço foi criado para oferecer um atendimento humanizado, reservado e preparado para receber vítimas de violência doméstica ou sexual.

A iniciativa reafirma o compromisso da Câmara Municipal com a luta pelo fim da violência de gênero, fortalecendo a rede de proteção e assistência às mulheres.

Durante a visita, as parlamentares foram acompanhadas pela Delegada Titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), Daniela de Oliveira Nunes Leite, pelo Delegado de Polícia Civil Luiz Quirino, pela secretária de Cidadania e Assistência Social Cida Valdez, pela gestora de Políticas Públicas para a Mulher Arlethe Matos e pela presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Jucimara de Oliveira.

A Sala Lilás conta com dois ambientes estruturados para garantir conforto e segurança às vítimas. O primeiro é um cartório onde o escrivão formaliza a denúncia, enquanto o segundo ambiente é um espaço acolhedor com brinquedos, sofá, banheiro equipado com trocador, pensado para mulheres que frequentemente chegam acompanhadas de crianças ou bebês. O objetivo é proporcionar tranquilidade às vítimas enquanto prestam depoimento.

A presidente da Procuradoria da Mulher, Gabriela Delgado, destacou a importância do ambiente acolhedor oferecido pela Sala Lilás. “O espaço transmite sensação de segurança e privacidade, permitindo um atendimento completo, desde o registro do boletim de ocorrência até a emissão de requisição para exame de corpo de delito e orientação sobre medidas protetivas, apoio psicológico e assistência jurídica,” afirmou.

Para a vereadora Márcia Lobo, a parceria entre os poderes municipais, o Governo do Estado e a rede de proteção às mulheres, incluindo a Procuradoria da Mulher, DAM e o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) fortalece o trabalho de combate à violência. “Assistência, amparo, acolhimento, medidas protetivas, apoio psicológico e intervenções jurídicas demandam uma rede integrada e profissionais capacitados para romper o ciclo de violência e dar nova vida às mulheres. Esta Sala é mais um suporte valioso para quem antes se sentia constrangida em buscar ajuda nas delegacias,” explicou.