Publicado em 12/01/2020 às 05:48, Atualizado em 12/01/2020 às 09:52
Centro de Especialidades Médicas (CEM) e Centro de Referência em Reabilitação (CRR) respondem por 66% dos atendimentos
Em casos dor de dente, dor de garganta sem febre, cólicas, viroses, mal-estar e diversos outros casos de dores leves, a população nova-andradinense pode buscar atendimento através das Unidades de Saúde da Família (ESFs).
Agora, quando há a necessidade de realizar um exame ou procedimento com especialista, a ESF encaminhará o usuário para um dos serviços da Atenção Especializada, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Em 2019, esta rede realizou 112.634 atendimentos, uma média de 9,3 mil atendimentos mensais.
“Quando falamos em Atenção Especializada, estamos falando de ações e serviços de saúde que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, realizados em ambiente ambulatorial ou hospitalar, que exigem a utilização de equipamentos e profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. Está integrada à Atenção Básica através de um sistema de regulação”, explica o secretário de saúde, Arion Aislan.
Em Nova Andradina, a Rede de Atenção Especializada é composta pelos serviços do Centro de Especialidades Médicas (CEM), Centro de Apoio Psicossocial (CAPS), Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Centro de Referência em Reabilitação (CRR), Laboratório de Prótese, Plantão Odontológico, Academia de Saúde, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e o Centro de Referência da Saúde da Mulher (CRSM).
O acesso da população à Atenção Especializada se dá através de encaminhamentos realizados pela Atenção Básica, através das Equipes de Saúde da Família existentes no município.
Números de atendimentos
O Centro de Especialidades Médicas (CEM) e Centro de Referência em Reabilitação (CRR) respondem por 66% dos atendimentos da rede de Atenção Especializada.
De acordo com o levantamento da secretaria de saúde, em 2019, a Rede de Atenção Especializada de Nova Andradina realizou 112.634 atendimentos. No comparativo com o ano anterior, em 2018, houve um crescimento de quase 19% no percentual de atendimentos, que abrangem desde consultas especializadas, exames de média e alta complexidade, tratamentos e pequenas cirurgias.
A média é de 9,3 mil atendimentos por mês. Cerca de 43% desses atendimentos foi realizado pelo Centro de Especialidades Médicas (CEM) e outros 23% pelo Centro de Referência em Reabilitação (CRR).
Os serviços de atendimento à saúde da mulher também estão no foco da administração municipal. Foram mais de 17 mil atendimentos no ano de 2019 no Centro de Referência da Saúde da Mulher.
Neste espaço compete a atenção à saúde da mulher, por meio da realização de procedimentos na área da patologia cervical e mamária visando garantir a integralidade da saúde e a prestação de serviços como o acompanhamento ginecológico e aconselhamento em atenção ao planejamento familiar, disponibilizando métodos contraceptivos, entre outros.
CEO
Com cerca de 1300 mil atendimentos por mês, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) é o centro de referência para a realização desses atendimentos mais graves, como tratamento de canal, de gengiva, cirurgias, extrações de siso, próteses e atendimento para portadores de necessidades especiais.
Além do serviço de especialidades feito pelo CEO, são várias equipes de saúde bucal que atuam junto com as equipes estratégicas de saúde da família no município. Nos bairros, o atendimento é feito através de agendamento no próprio posto de saúde.
Atenção Psicossocial
Merece destaque ainda o trabalho realizado no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que oferece atendimentos à população com transtorno mental, realizando acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários através do fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Nos últimos três anos, foram registrados 21.627 atendimentos. Deste total, 8.629 somente no ano passado.
“O Caps é um serviço que nasceu para substituir a internação manicomial. O serviço possibilita que as pessoas sejam cuidadas num modelo diferente. No modelo hospitalar o paciente é excluído da sociedade e retirado da crise, no Caps trabalhamos para garantir a reinserção e os direitos das pessoas com sofrimento psíquico”, relata o secretário Arion.