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Repaginada, Feira do Produtor de Batayporã trouxe mais incentivos à agricultura familiar

Construção do novo espaço é fruto de parceria dos deputados Vander Loubet e Zeca do PT com Governo do Estado (Semagro e Agraer) e Prefeitura

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Imagem: Divulgação

"Não só ajudou não. Foi é ótimo demais a construção desta central de comercialização porque tirou a gente do sol e da chuva". Assim o agricultor familiar João Lourenço, conhecido como Ponguinha, descreve a obra da Central de Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar (Cepaf), que na cidade foi batizada de "Otoniel Felix Monis" e também é conhecida como Feira do Produtor. "Fizemos a reivindicação para o Zeca do PT, que era deputado, e para o deputado Vander Loubet e só temos a agradecer porque mudou muita coisa, principalmente nas vendas", completa.

Inaugurado há um ano na Avenida Brasil, o espaço conta com uma área de 274,95 m², que inclui 16 boxes, pátio calçado, banheiros – feminino, masculino e com acessibilidade – e ainda o cercamento para a segurança de todos que circulam pelo local. Foram investidos R$ 263.600,00, sendo R$ 250 mil oriundos de emendas parlamentares de Vander e Zeca e de recursos do Governo do Estado (por meio da Semagro - Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar e da Agraer - Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e R$ 13.600,00 de recursos do Município.

"Essas obras destinadas à agricultura familiar me empolgam bastante. E essa em Batayporã representou mais uma etapa cumprida por mim e pelo Zeca dentro do compromisso que firmamos de apoiar os agricultores familiares e pequenos produtores do estado nos três pilares do setor: produção, agregação de valor (agroindustrialização) e comercialização", ressalta o deputado Vander, que lembra que a parceria com a Semagro e a Agraer garantiu a construção de outros oito centros de comercialização no estado.

Conforto - O empreendimento beneficia diretamente 25 produtores da agricultura familiar com um local totalmente estruturado. O projeto foi desenhado para trazer mais conforto ao público, bem como para armazenar adequadamente os alimentos para que cheguem fresquinhos às mesas dos consumidores.

"Vixe, foi bom demais", declara com entusiasmo a agricultora Maria de Araújo, que já utilizava a feira antes da obra de adequação e que lembra como era antes. "Todos nós tínhamos que levar lona, que por causa de um buraco ou outro, às vezes, chovia mais dentro da barraca do que fora. Aqui todo mundo está melhor", completa ela, moradora do Sítio Coração de Jesus, no Assentamento São Luís.

Quem também sentiu a melhora foi o agricultor Marcos Antônio Zanatta, o Marcão, único a ocupar o espaço duas vezes na semana para vender suas hortaliças. "A feira tradicional acontece todos os sábados, das 6h às 12h. Mas eu venho às quartas-feiras no fim de tarde para vender as verduras que colhi. Às vezes tem um produto ou outro que faz falta ao cliente, no meio da semana, e eles compram comigo. Como não vendo em mercado, minha renda vem só da venda direta. Minha vontade é que mais agricultores venham às quartas também", revela.

Reforma agrária - Em Batayporã, a história da feira se confunde com a da agricultura familiar. "A feira existe desde 1997 e os assentamentos São Luís, São João e Mercedina foram criados em 96 através da reforma agrária. De lá para cá, tem as vendas, tem sítios que usam os serviços da Agraer e, agora, veio a cobertura da feira. Você não imagina o sofrimento que passávamos com as lonas quando elas rasgavam", destaca Ponguinha.

Além da nova Feira do Produtor na cidade, outras ações foram tomadas nos mandatos de Vander Loubet e Zeca do PT em prol dos agricultores familiares de Batayporã. Em 2017, por exemplo, os deputados destinaram emendas parlamentares para a compra de uma patrulha mecanizada avaliada em R$ 150 mil. Composta por um trator 4x4, uma carreta agrícola, um distribuidor de calcário e adubos e uma grade aradora, a patrulha é outro exemplo de trabalho conjunto, pois a compra foi viabilizada em parceria com o governo estadual. Os equipamentos estão à disposição para uso coletivo das famílias dos assentamentos São João, São Luís e Mercedina.

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