Com o intuito de conhecer principais reivindicações da classe, tirar dúvidas e apresentar a nova gestão, reunião contou com profissionais da rede municipal e FUNSAU
Na última quarta-feira (15), a Secretaria de Saúde de Nova Andradina realizou duas importantes reuniões para a gestão da pasta: encontro com técnicos e enfermeiros da rede municipal e do Hospital Regional, além de reunião com gestores do setor. Ambos os eventos tinham o objetivo de entender as principais demandas, reivindicações e criar diretrizes para a programação dos próximos meses.
No início da manhã, no auditório Felipe Marino Palagano, técnicos e enfermeiros do município e Hospital Regional foram apresentados ao novo secretário de saúde, Hernandes Ortiz. Pontos como reajuste do piso salarial, direcionamento correto de atendimentos médicos e déficits de cada equipe foram abordados e discutidos. Ainda, Ortiz explanou sobre a falta de medicamentos no município, tema citado por maioria presente. Segundo o secretário, a incompatibilidade de valores da tabela CMED com os reais valores do mercado impedem a aquisição dos itens.
Em sua fala, Hernandes sugere meio legal para a compra: “os remédios precisam atender os valores da tabela CMED, pois há legislação que obriga o município a seguir a cota. Entretanto, os valores reais do mercado são muito diferentes, ainda mais no período pós-pandemia. Em conversa com o prefeito Gilberto, entendemos que essa é uma questão que deve ser judicializada. Iremos nos reunir com o promotor, para que o município possa realizar essa compra, mesmo que sob ordem judicial. Os recursos para a compra estão garantidos, nos falta amparo legal”, disse.
Presente também na reunião, Gláucia Menino Lourenço, técnica de enfermagem no Hospital Regional, relata que a aproximação entre servidores e secretaria é necessária. Ainda em sua fala, a profissional cita: “acredito que o progresso é feito com conversas, diálogo. Foi uma reunião tranquila, onde tiramos nossas dúvidas e percebemos que a secretaria está aberta para nos receber e acolher nossas demandas”, conclui.
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