Os secretários municipais que compõem o primeiro escalão da gestão do prefeito Gilberto Garcia (PL) resistiram ao primeiro semestre do mandato, mas ainda “balançam” no cargo por conta de desgaste, principalmente com a Câmara de Vereadores. As possíveis mudanças visam oxigenar a gestão e, de quebra, garantir vagas para aliados de primeira hora, que hoje ocupam a primeira suplência de parlamentares, entre eles a primeira-dama Joana Darc (PL), que não conseguiu votos suficientes para ser reeleita em 2020.
Apesar de não exercer nenhuma função pública, a ex-vereadora tem aparecido com frequência em agendas e divulgações feitas pelas mídias institucionais da Prefeitura, com nome e foto em destaque. Diante do cenário, as articulações apontam para um possível convite à vereadora Cida do Zé Bugre (PL), para comandar a Secretaria Municipal de Assistência Social, em substituição à Juliana Ortega, desgastada após episódios na campanha eleitoral e, recentemente, com compras envolvendo recursos para Covid-19.
A gestora, inclusive, foi convocada pela Câmara de Vereadores para dar explicações sobre o caso. Antes disso, já havia sido intimada para prestar esclarecimentos sobre a situação da população residente próxima à erosão formada às margens do Bairro Argemiro Ortega. Na ocasião, o secretário municipal de Infraestrutura, Julio Cesar Castro Marques, também esteve presente para falar sobre os trabalhos que estão previstos com vistas a sanar o problema. Até mesmo a criação de uma CPI foi cogitada.
Caso a indicação de Cida se concretize, Joana Darc, esposa do prefeito Gilberto Garcia, é quem assumiria o cargo de vereadora e voltaria para a Câmara Municipal. Cida, inclusive, já era cotada para a Secretaria Municipal de Assistência Social, diante da possibilidade de não ser eleita em 2020. Ex-chefe da Casa do Trabalhador, a parlamentar é servidora efetiva da Prefeitura de Nova Andradina e filha do ex-vereador Zé Bugre, recordista de mandatos na Casa de Leis.
Quem também foi sondado para exercer função no Executivo nova-andradinense foi o vereador João Dan (PDT). A princípio, o parlamentar não substituiria nenhum nome do primeiro escalão, apenas exerceria a coordenação dos trabalhos da prefeitura em Nova Casa Verde, seu berço eleitoral. Mas a remuneração bem abaixo do que recebe atualmente no mandato pesa na decisão. Seu suplente é o ex-vereador Antonio Tomaz de Souza (PDT), derrotado nas urnas em 2020 e que foi líder de Gilberto na Câmara no último biênio.
Entre os secretários “fritados”, mas que resistem na função está ainda Sérgio Maximiano (Saúde), convocado recentemente pela Câmara para tratar da falta de medicamentos na Farmácia Básica, ocasião em que se envolveu em um embate com o ex-secretário de Saúde, Arion Aislan (PL), vereador mais votado nas eleições de 2020 pelo partido de Gilberto. E Roberto Ginel (Serviços Públicos), que coordenou licitação milionária para a troca de lâmpadas comuns por LED, porém, que acabou suspensa após decisão do Tribunal de Contas do Estado.
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