Um evento beneficente, que será realizado no próximo domingo, dia 07 de abril de 2024, em Batayporã, tem como objetivo ajudar um morador que precisa de um medicamento para tratamento do câncer, avaliado em R$ 117 mil.
O torneio de futebol society, com almoço e bingo beneficente ao Roberto Borges será realizado a partir das 08h, nas dependências do Recanto do Atleta.
Com relação ao torneio, a inscrição custa R$ 200,00 e haverá premiações para 1º, 2º e 3º lugares.
O convite para o almoço está sendo vendido a R$ 40,00. Será servido churrasco, arroz, mandioca, salada, farofa e molho. Os ingressos são limitados e os participantes devem levar pratos e talheres. Haverá venda de bebidas no local.
O conjunto com cinco cartelas para o bingo é vendido a R$ 25,00 e o comprador concorre a 01 bicicleta, 01 bezerra, 01 leitoa, 01 churrasqueira e 01 aparelho de massagem.
Para obter mais informações sobre o torneio, almoço e bingo, bem como para reservas de convites e cartelas, as pessoas interessadas devem entrar em contato pelo celular / WhatsApp (67) 9 9669-6739.
Entenda do caso
O morador de Batayporã, Roberto Francisco Borges, de 70 anos, que trava uma luta incansável contra o câncer, após passar por diversos tratamentos e procedimentos, agora se vê diante de um novo desafio, que é arrecadar R$ 117 mil para a aquisição de um medicamento que não é ofertado pela rede pública.
Roberto, que é bastante conhecido na região, onde trabalhou por muito tempo na Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul), foi diagnosticado, há mais de dois anos, com câncer no sistema digestório, quando deu entrada pela rede pública e foi encaminhado para o Hospital de Amor em Jales (SP), recebendo o devido suporte por parte do município de Batayporã.
Ao longo do tratamento, Roberto Borges passou por vários tipos de quimioterapia, fez também radioterapia e foi submetido a procedimento cirúrgico, sendo que, atualmente utiliza bolsa de colostomia, que é quando o trânsito intestinal é desviado para fora do corpo e coletado por um dispositivo que é trocado diariamente.
No final de 2023, ele foi informado pelos médicos que os tratamentos ministrados não estavam mais surtindo o resultado esperado e precisariam ser interrompidos, uma vez que os efeitos colaterais eram maiores do que os benefícios.
Diante da situação, uma alternativa seria fazer o tratamento com o medicamento de alto custo, chamado Lonsurf, que é indicado para pacientes adultos com câncer colorretal metastático que tenham sido tratados previamente com outras terapias disponíveis ou que não sejam candidatos para tratamentos convencionais.
Conforme os especialistas, Roberto Francisco Borges terá que passar por seis ciclos do medicamento Lonsurf. Como cada ciclo é orçado em mais de R$ 19 mil, o custo total dessa nova fase do tratamento é avaliado em aproximadamente R$ 117 mil, valor que a família não possui.
Levando em conta que o paciente não mais está tomando a quimioterapia, ou seja, está sem qualquer tipo de tratamento no momento, a não ser medicamentos paliativos para reduzir as dores, quanto antes ele começar os ciclos com o Lonsurf, maiores são suas chances de neutralizar ou vencer a doença.
Na expectativa de que o novo tratamento possa fazer a diferença em sua luta pela vida, Roberto e a família organizaram uma vaquinha on-line, esperando contar com a solidariedade das pessoas de toda a região para conseguir os R$ 117 mil necessários para comprar a medicação.
Até este domingo, dia 31 de março de 2024, a arrecadação da vaquinha estava em pouco mais de R$ 38 mil, faltando, portanto, aproximadamente R$ 79 mil para atingir a meta, sendo que, a realização do torneio, almoço e bingo é para ampliar a arrecadação e chegar mais perto do objetivo.
Foi feito pedido do medicamento pela Justiça?
Há alguns meses, um processo judicial foi iniciado, porém, Roberto afirma que tem mais esperança na ajuda da população, uma vez que, em uma fase anterior do tratamento, ele deveria ter tomado outro medicamento de alto custo e acabou não conseguindo ter acesso ao produto.
“Naquela ocasião, entrei com pedido judicial, ganhei a causa, mas, o Estado não cumpriu a decisão e o remédio nunca chegou até mim”, revela ele.
“Desta vez também entrei pela Justiça, mas não posso ficar de braços cruzados, esperando por algo que não sei vai chegar, então, optamos por pedir ajuda da população", afirma.
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