Buscar

Voltas às aulas: Pais e professores devem estar atentos à saúde auditiva das crianças, alerta Dr. Ricardo Zucoloto

Otorrinolaringologista, que atua na Clínica Facial, afirma que em muitos casos as dificuldades no aprendizado podem estar associadas a problemas na escuta

Cb image default
Médico Dr. Ricardo Zucoloto conta com cerca de 26 anos de formado, dentre os quais 23 são dedicados à Otorrinolaringologia - Imagem: Acácio Gomes

O mês de fevereiro é marcado pela volta às aulas e diante disso, o médico otorrinolaringologista Dr. Ricardo Zucoloto, que atua na Clínica Facial, em Nova Andradina, chama a atenção para que professores, pais e responsáveis pelas crianças em idade escolar estejam em alerta com relação a possíveis problemas auditivos que podem estar acometendo esse público.

Estudos revelam que 10% a 30% das crianças em idade escolar têm alterações auditivas, motivo pelo qual é importante uma avaliação realizada por profissional capacitado sempre que houver suspeita de de que algo possa estar errado.

O especialista pontua que surdez não se refere necessariamente apenas a quem não escuta nada, mas pode ser uma dificuldade auditiva leve, porém, que traz repercussões muito negativas do dia a dia da criança.

“Desatenção, aparente falta de interesse pelos conteúdos, dificuldade de compreensão do que é ministrado em sala de aula, casos em que a criança parece desligada e o consequente baixo rendimento com relação ao aprendizado são sinais de alerta”, explica Zucoloto.

Nas palavras dele, com relação às patologias auditivas que podem acometer as crianças, vale destacar que as doenças genéticas e congênitas representam a menor parte e, em geral, esses casos são diagnosticados logo após o nascimento com a triagem auditiva neonatal universal, mais conhecida como o teste da orelhinha.

“Os problemas mais comuns são aqueles adquiridos, como por exemplo, o acúmulo de cera e a presença de catarro dentro do ouvido. Esses são dois exemplos clássicos”, ressalta Dr. Ricardo.

Cb image default
Especialista explica que a avaliação feita por profissional qualificado é fundamental para obtenção de um diagnóstico preciso - Imagem: Acácio Gomes 

Segundo ele, a cera em excesso prejudica a audição e o hábito errado de usar hastes flexíveis (cotonetes) para tentar limpar em casa pode, na verdade, empurrar esse material mais profundamente no ouvido, obstruindo de forma mais significativa o canal auditivo.

O médico diz ainda que com relação ao catarro no ouvido, problemas inflamatórios podem ser a causa mais comum. “Crianças que têm problemas respiratórios nasais, seja por rinite alérgica ou hipertrofia de adenoide, popularmente conhecida como carne esponjosa, podem ter disfunção na tuba auditiva que serve para levar ar para dentro do ouvido, na região chamada de orelha média. Se tem ar a gente escuta bem, porém, se há catarro, a gente escuta mal”, pontua.

Zucoloto detalha que no caso de rolha de cera o tratamento é bastante simples, pois uma limpeza realizada por profissional qualificado resolve. Se o caso for catarro no ouvido, existem também tratamentos adequados que variam conforme o grau de inflamação.

“Geralmente por meio de exame físico é possível avaliar essas situações, porém, quando ele não é conclusivo, utilizamos testes auditivos que vão permitir o diagnóstico e o tratamento mais acertado”, explica Zucoloto.

Em suas palavras, a Clínica Facial, por exemplo, é preparada para avaliar todos esses tipos de alteração auditiva, desde o recém-nascido com o teste da orelhinha até os problemas adquiridos. “Se é rolha de cera, a gente tem condições de fazer a limpeza de forma adequada e segura. Também investigamos a presença de catarro através de um aparelho chamado imitanciômetro. Contamos ainda com audiômetro que é operado por fonoaudióloga para diagnosticar qualquer tipo de alteração auditiva”.

Cb image default
Zucoloto explica que a maior parte dos problemas auditivos nas crianças em idade escolar são decorrentes do acúmulo de cera ou catarro no ouvido - Imagem: Ilustração / Canva 

Dicas

Dr. Ricardo Zucoloto deixa como dica que pais e profissionais da área da educação fiquem atentos. “Crianças menores com atraso no desenvolvimento da linguagem ou da fala, crianças um pouco maiores que se queixam de incômodo ou dor nos ouvidos ou que tenham problemas respiratórios nasais como ronco, que respiram com a boca aberta, devem ter atenção especial com relação a possíveis problemas auditivos”, afirma ele.

Com relação à higiene, o otorrinolaringologista reforça que não se deve usar nenhum objeto para limpeza do ouvido. “As famosas hastes flexíveis (cotonetes) são vistas como vilãs pelos otorrinolaringologistas, pois além do risco de acidentes, elas podem causar outras complicações. O ideal é fazer a limpeza com o dedo e uma toalha de algodão macia e limpa, passando pela concha da orelha até a entrada do ouvido, sendo que, essa limpeza não precisa ser diária, pois quando se limpa demais isso pode causar inflamações. É importante também evitar deixar entrar água no ouvido”, orienta.

Saiba mais

O médico Dr. Ricardo Zucoloto conta com cerca de 26 anos de formado, dentre os quais 23 são dedicados à Otorrinolaringologia - que é o ramo da Medicina que trata da garganta, das vias nasais e auditivas – está presente em Nova Andradina desde o ano 2000, na Clínica Facial.

No campo funcional, ele realiza cirurgias de adenoide; amigdalas; septoplastia; turbinectomia; laringe e ouvido, bem como tratamentos de rinites alérgicas, realização de testes alérgicos e também tratamentos para casos de perda de olfato, que podem ou não ter ligação com casos de Covid-19.

Ele também é especialista em Medicina do Sono, atuando no tratamento de problemas como apneia e ronco, utilizando, quando necessário, o CPAP, que é um aparelho que visa diminuir a ocorrência da apneia, evitando o ronco à noite e melhorando a disposição do paciente durante o dia.

Na área estética, Dr. Ricardo realiza procedimentos como Rinoplastia (cirurgia plástica do nariz) e Rinomodelação (técnica de preenchimento com ácido hialurônico de alta densidade), bem como Otoplastia (correção das chamadas orelhas de abano) e Blefaroplastia (remoção do excesso de pele das pálpebras).

Endereço e contatos

As pessoas interessadas em mais informações podem e entrar em contato com Clínica Facial, que fica na Rua Senador Auro Soares de Moura Andrade, 1259, centro de Nova Andradina, telefone (67) 3441-4590, WhatsApp (67) 9 8441-4590. Também é possível acompanhar o trabalho do Dr. Ricardo Zucoloto pelo Instagram nos perfis @dr.ricardozucoloto e @facialclinica_ecirurgia, pelo Facebook e através do site ricardozucoloto.com.br.

Convênios

Dr. Ricardo Zucoloto atende de forma particular, também é conveniado ao Cartão de Descontos Amena e aos planos Hapvida (antigo São Francisco); Unimed, Cassi e Postal Saúde.

Clínica Facial fica na Rua Senador Auro Soares de Moura Andrade, 1259, centro de Nova Andradina - Imagens: Acácio Gomes

(Precisando de assessoria de imprensa? Acesse www.acaciojornalista.com.br ou siga @acaciojornalista no Instagram e saiba mais).

PUBLICIDADE

Cb image default
Cb image default

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.