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Perfil de MS mostra população de 2,75 milhões e economia ancorada em 3 pilares

Nova edição do documento reúne dados sobre população, economia e desigualdade social em Mato Grosso do Sul

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Com 2.757.013 habitantes, segundo o Censo de 2022, a população de Mato Grosso do Sul está majoritariamente concentrada em áreas urbanas - Imagem: Reprodução Campo Grande News

Três setores sustentam a estrutura econômica do Estado: serviços, agropecuária e indústria. Juntos, eles empregam mais de 800 mil pessoas com carteira assinada. O setor de serviços lidera com 51,1% do total de empregos formais, seguido pelo comércio (18,3%) e pela indústria (14,7%). Os dados fazem parte do Perfil Estatístico 2025, publicado nesta semana pelo Governo do Estado após seis anos sem atualização.

 A nova edição, referente ao ano de 2025, foi elaborada pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e já está disponível para consulta pública.

Com 2.757.013 habitantes, segundo o Censo de 2022, a população de Mato Grosso do Sul está majoritariamente concentrada em áreas urbanas. Mulheres representam 50,8% dos residentes e homens, 49,2%. A composição por cor ou raça revela predominância de pessoas pardas (46,9%), seguidas por brancas (42,4%) e pretas (6,5%).

A publicação aponta ainda que o rendimento médio mensal da população ocupada é de R$ 3.968,08, com variação significativa entre setores. Trabalhadores dos serviços recebem, em média, R$ 4.831,03, enquanto os do comércio ganham R$ 2.752,69. A agropecuária, que representa 11,4% do total de empregos formais, registra rendimento médio de R$ 2.951,86.

Desigualdade regional - O levantamento mostra que Campo Grande possui a maior renda domiciliar per capita do Estado, com R$ 2.282 por mês, acima da média estadual de R$ 1.929. No Pantanal, o valor é de R$ 1.798. A região com menor rendimento per capita é o Nordeste do Estado, com R$ 1.650.

O coeficiente de Gini, indicador que mede a desigualdade, é de 0,48 para Mato Grosso do Sul. No Sul, o índice é menor (0,46), enquanto o Pantanal e Campo Grande apresentam coeficiente de 0,50.

 Segundo o secretário Jaime Verruck, o Perfil Estatístico é uma ferramFerramenta para políticas públicas -enta essencial para o planejamento estratégico do Estado. “Ele orienta a formulação de políticas públicas, subsidia decisões empresariais e também é uma fonte segura para pesquisadores, professores e jornalistas”, afirma.

A publicação, com mais de 80 páginas, é organizada por capítulos temáticos e permite navegação prática entre os dados. O material detalha indicadores por município, traz a caracterização territorial do Estado, aponta a localização de terras indígenas regularizadas e Unidades de Conservação, além de mapear as principais bacias hidrográficas e biomas.

A atualização faz parte da política estadual de dados abertos e transparência, conforme destacou Bruna Mendes Dias, responsável técnica pelo levantamento. “Esse é um trabalho de Estado, construído com base em dados oficiais e revisado com rigor técnico”, afirmou.

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