Pedalar vem se transformando em um dos principais exercícios para o corpo e para a mente, porém, de acordo com especialistas, mesmo quando há certo comprometimento com atividades para cuidar da saúde e do corpo, a tendência em falhar é grande, já que praticar exercícios individualmente pode ser um tanto desanimador e até mesmo arriscado.
A morte brutal da ciclista Marta Gouveia dos Santos, moradora em Nova Andradina, de 37 anos, durante um pedal, acende uma luz de alerta para a importância de praticar exercícios em grupo.
De acordo com artigo do blog “Dias de Bike”, essa é uma realidade comum especialmente em lugares maiores, porém, as cidades menores também contam com iniciativas do tipo.
Pedalar em grupo abrange muitas vantagens, mas a principal é o aumento da motivação para praticar exercícios, e consequentemente, mais segurança. É como se cada membro “puxasse” o outro, pois se assume um compromisso, diz o artigo.
Ficamos com um sentimento negativo quando “furamos” com os nossos colegas ciclistas. Além disso, qualquer atividade em grupo se torna muito mais divertida e prazerosa, já que é possível interagir, vivenciar e trocar experiências.
Sobre segurança pessoal, o Nova News ouviu o especialista Nelson Vieira Toloti, Major da Policia Militar e integrante do Departamento de Operação de Fronteira (DOF). Segundo o Major, quando se trata de grande deslocamento em trechos de pouca circulação, é recomendado andar em grupos e em locais com sinal telefônico para eventuais chamadas de emergência.
Em caso de curtos deslocamentos para encontro dos grupos, recomenda-se marcar horário e local, informando pessoas da família sobre a rota.
Já no caso de deslocamento em perímetro urbano, aconselha-se informar pessoas da família sobre o trajeto e possível horário de retorno.
Outra dica do profissional, é se manter sempre em alerta em relação a aproximação de estranhos e evitar atender qualquer solicitação, até mesmo de hidratação, fato este muito corriqueiro por parte de quem pratica esse tipo de atividade.
Para Claudio Deodato, de 31 anos de idade, integrante da Adcana (Associação de Desporto de Ciclismo e Atletismo de Nova Andradina) e adepto do ciclismo há mais de 26 anos, o fato ocorrido neste domingo, mostra a importância de todos os amantes do ciclismo estarem inseridos em grupo organizados, para que além de praticar o esporte de forma saudável, tenham maior segurança. Segundo ele, a morte da colega, deixou todos em choque. “Passamos boa parte do dia ajudando nas buscas, mas infelizmente o pior tinha acontecido”, explicou.
Claudião, como é mais conhecido no meio da galera que pedala, afirmou que bike clubes de Nova Andradina e região, devem se reunir no próximo domingo, para realizar um passeio em homenagem à ciclista assassinada.
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