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CESP planta mais de 2,1 milhões de mudas para restauração de matas ciliares na divisa de SP e MS

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Imagem: Divulgação

Visando promover a proteção de rios e nascentes, a CESP (Companhia Energética de São Paulo) plantou, somente nos últimos quatro anos, mais de 2,1 milhões de mudas nativas para a restauração ambiental de 1.564,4 hectares de áreas degradadas, principalmente matas ciliares, na região de influência da UHE Engenheiro Sérgio Motta, conhecida como Porto Primavera. A iniciativa faz parte de dois programas ambientais da companhia, o de Reflorestamento Ambiental e o de Conservação da Ictiofauna, que inclui ações de conservação dos leitos, margens e nascentes de rios existentes na divisa entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Somente neste ano, foram cerca de 234,5 hectares de áreas restauradas, o que corresponde a uma média de 482 mil mudas plantadas, em uma área de preservação situada entre os municípios de Pauliceia e Presidente Epitácio (SP).

De acordo com Jarbas Amaro, gerente de Sustentabilidade e Operações da empresa, a iniciativa visa conservar os rios e, consequentemente, proteger a biodiversidade da região. A restauração de matas ciliares, além de contribuir para o combate às mudanças climáticas, colabora para a manutenção da biodiversidade e para a redução do risco de extinção de diversas espécies de animais e plantas silvestres, contribuindo também para a redução do assoreamento de rios. Sem o filtro natural da floresta, detritos são carregados pelas chuvas direto para os leitos dos rios, causando impactos negativos ao meio ambiente.

"A conservação dos nossos recursos naturais e da nossa biodiversidade faz parte dos compromissos públicos da empresa. Ao promovermos o reflorestamento de áreas degradadas e a recuperação de matas ciliares e nascentes, estamos garantindo a conservação de rios da região e, consequentemente, contribuindo para um futuro sustentável. Manter as matas ciliares é proteger nossos recursos hídricos e a biodiversidade, importante caminho para garantirmos um futuro melhor para as próximas gerações", destaca.

Entre 2020 e 2023, foram 1.126,2 hectares restaurados nos dois estados, sendo 770 hectares de reflorestamento, em que há necessidade de plantio intenso de mudas nativas devido ao elevado grau de degradação; 81,24 hectares de enriquecimento ambiental, quando o plantio é feito para cobrir alguns pontos desmatados ou aumentar a variedade genética de espécies, e 275 hectares de regeneração natural, quando a companhia adota uma série de medidas de segurança para que a área se recupere naturalmente.

Corredores Verdes

Além da restauração das áreas degradadas e proteção de matas ciliares, o Programa de Reflorestamento ainda visa a implantação de 'corredores verdes', trechos de mata que recebem um plantio mais adensado para que possam servir de passagem para animais silvestres, fornecendo conectividade entre habitas e atuando como barreira natural contra incêndios florestais.

"Infelizmente, a ocorrência de incêndios tem aumentado a cada ano, iniciando, principalmente, em beiras de estradas e de rios e tendo como as principais causas, fatores humanos. A CESP tem reforçado toda a sua estrutura para combater casos de incêndios e o nosso objetivo é que estes corredores nos ajudem nessa guerra contra as queimadas, uma vez que as florestas tendem a ser mais úmidas e, consequentemente, contribua para evitar a propagação rápida das chamas", completa Jarbas Amaro.

Paralelamente aos Programas de Reflorestamento e Conservação de Ictiofauna, a CESP mantém programas de monitoramento constante da qualidade da água e de diversidade de espécie de peixes dos rios onde estão localizadas suas usinas hidrelétricas, bem como seus afluentes. Na área de influência da UHE Porto Primavera, destacam-se o Rio Paraná, bem como os rios Aguapeí e Rio do Peixe, no estado de São Paulo, e rios Verde e Pardo no Estado de Mato Grosso do Sul.

Fomento Florestal

Além de restaurar áreas de proteção permanente, a empresa busca parceiros que também façam o mesmo. O Programa de Fomento Florestal visa incentivar que proprietários vizinhos às operações da usina promovam reflorestamento de suas áreas de forma voluntária por meio da doação de mudas nativas.

Para todas essas ações, a companhia conta com o Horto Florestal, um dos maiores viveiros de mudas nativas da região, com capacidade para produção média anual de 800 mil de mudas árvores nativas dos biomas do Cerrado e da Mata Atlântica.

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