Publicado em 05/09/2021 às 12:38, Atualizado em 05/09/2021 às 16:40

“Expectativas para 7 de Setembro”, por Elizeu Gonçalves Muchon

Elizeu Gonçalves Muchon,
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Imagem: Arquivo Pessoal

7 de Setembro é a mais importante data comemorativa de nosso País, que lembra a declaração de independência do Brasil, realizada por D. Pedro I em 7 de Setembro de 1.822.

Entretanto, o que se espera para o 7 de Setembro de 2.021? Por conta da pandemia, já se sabe que não teremos desfiles cívicos em lugar algum.

Parece, porém, que a pandemia (medidas de prevenção) só são respeitas para atos oficiais. O pau que bate no Chico não bate no Francisco. Digo isso porque paira no ar as expectativas de grandes mobilizações políticas, prol e contra o Governo.

Não sei quem está bravateando, mas o Presidente já comunicou em alto e bom tom que 7 de Setembro será seu último aviso, pois com respaldo do povo poderá aplicar o art. 142 da Constituição.

É uma decisão impulsiva sem a devida reflexo, até porque quem ameaça e não faz perde a autoridade.

Ou talvez ele de fato faça e aí a confusão estará instalada de vez.

Grupos opositores já marcaram concomitantes manifestações e as ruas vão roncar em uma disputa antecipada, que na verdade pode mais desagradar o pavão do que mostrar forças para as eleições de 2022, abrindo espaço para uma terceira via moderado.

Questões políticas à parte, fato é que toda essa movimentação e polêmica que começou com as declarações do cantor Sérgio Reis, tem botado uma pulga atrás da orelha de muita gente.

Tem sido perpetrado ataques de toda ordem e anunciado uma possível paralização do País. Tanto que, já tem gente estocando alimentos e planejando se refugiar, como se algo grave pudesse acontecer.

Um pouco de exagero. Um pânico desnecessário, mesmo porque não vai haver golpe, muito menos paralisação dos caminhoneiros, o que está previsto e de fato vai acontecer são manifestações de grupos políticos, que são democráticos, desde que, evidentemente respeitem os limites da Lei.

Quanto a importante data comemorativa que lembra a independência de nosso País, nada de comemorações, passou a ser uma mera lembrança para os que valorizam a cultura e o amor à pátria.

Elizeu Gonçalves Muchon - [email protected]