Mesmo com o apelo feito pelo presidente Jair Bolsonaro para que os transportadores de todo o país não suspendam suas atividades, sindicatos ligados à categoria divulgaram que a greve dos caminhoneiros estaria confirmada para esta segunda-feira, dia 01 de fevereiro.

A greve teria sido, inclusive, confirmada ao Governo Federal por meio de documento enviado pelo Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) que teria cerca de 40 mil associados em 22 estados. Outras entidades ligadas ao setor apoiam a iniciativa, mas ainda não se sabe como poderá ser a adesão ao movimento em cada região.

Entre as reivindicações dos caminhoneiros e transportadores estão preços mais acessíveis para o óleo diesel, aposentadoria especial para a categoria e um piso mínimo para a cobrança do valor do frete.

De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, está em estudo a diminuição do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), impostos federais que incidem sobre os combustíveis.

O impacto da renúncia aos cofres da União, segundo ele, é de R$ 800 milhões por cada centavo reduzido. Para Bolsonaro, é importante que os governadores dos estados também reduzam o ICMS sobre os combustíveis, reduzindo o preço para o consumidor final. 

Em 2015, uma greve nacional realizada pelos caminhoneiros ocorreu, atingindo inclusive a região de Nova Andradina. (Com informações da Agência Brasil).

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