Publicado em 15/08/2023 às 11:20, Atualizado em 15/08/2023 às 15:28
Segundo matéria do Jornal Midiamax, feliz da vida, José Andrade Neto agora faz parte do time de juízes que pediram exoneração para trilhar outros caminhos. Após atuar como juiz de Direito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) durante 21 anos, tendo, inclusive, trabalhado em Batayporã de agosto de 2002 até maio de 2005, ele diz que agora finalmente vai poder seguir o "desejo do coração", "sem amarras", depois de abrir mão de um dos cargos mais cobiçados na área do Direito.
Conforme a publicação, ao ter o pedido de exoneração deferido em Campo Grande, José Andrade Neto comemorou o desligamento do serviço público nas redes sociais. "Chega ao fim um ciclo de 21 anos da minha vida. Durante 21 anos, procurei exercer a magistratura da forma mais honrada possível, sempre comprometido a entregar a Justiça. Mas, agora, a vida me chama para seguir um outro caminho", iniciou ele em relato.
Na sequência, o juiz, que já vinha desenvolvendo trabalhos como coach, vendendo cursos e dando palestras ensinando o Direito para advogados menos experientes, revela que agora é isso que fará até o fim de seus dias.
"Agora, o desejo do meu coração é espalhar o conhecimento e a experiência que eu adquiri como juiz sem amarras, sem restrição. Pra fazer com que as pessoas não errem onde eu errei e não caiam nos buracos onde eu caí, e é o que vai mover minha vida agora, até o final dela. A docência, a advocacia privada, eu vou procurar fazer da melhor maneira possível tudo aquilo que eu aprendi", disse Andrade Neto.
Segundo ele, este é o maior projeto de sua vida. A exoneração foi deferida no dia 1º de agosto de 2023, em documento assinado pelo presidente do TJMS, Sérgio Fernandes Martins, no qual agradece os serviços prestados por José Andrade Neto.
Antes de solicitar o desligamento, José Andrade Neto já vinha se destacando Brasil afora com seus cursos ensinando "como ganhar causas". Com mais de 450 mil seguidores nas redes sociais e com estudantes e jovens advogados recorrendo a seus cursos, o então magistrado entendeu que era chegada a hora de escolher, até porque o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) não permite atividades de coach para juízes. (*As informações são do Jornal Midiamax).
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