Publicado em 30/03/2020 às 10:33, Atualizado em 30/03/2020 às 23:04
Doença não causa sintomas ou é leve em 81% dos casos. Em 14%, pode causar pneumonia grave e em apenas 5% pode se tornar crítica ou letal
Dados divulgados pelas autoridades ligadas ao setor da saúde revelam que mais de 127 mil pessoas já estão curadas após terem sido diagnosticadas com covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 80% dos pacientes consegue se recuperar apenas com cuidados convencionais, sem necessidade de internação ou utilização de respirador.
Conforme a Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul, por exemplo, até o momento, nove pessoas diagnosticadas positivamente para covid-19 estão totalmente curadas no Estado.
Outra boa notícia divulgada recentemente é a utilização dos medicamentos cloroquina e azitromicina que, em ambiente hospitalar e administrados sob orientação dos médicos, tem obtido resultados positivos em pacientes mais graves.
Os medicamentos combinados alteram o ambiente das células, tornando-as inadequadas para hospedarem o vírus, que acaba morrendo, além de combaterem as infecções decorrentes da doença, porém, como estas drogas possuem efeitos colaterais, só podem ser usadas em hospitais e sob a severa supervisão dos profissionais da saúde.
Nos últimos dias, governo dos Estados Unidos autorizou médicos de todo o país a usarem plasma do sangue de pacientes que se recuperaram do coronavírus para tratar aqueles em estado crítico, o que alguns especialistas acreditam ser uma boa solução.
O tratamento decorre da ideia de que, quando uma pessoa fica doente, o corpo gera anticorpos que combatem a infecção. Assim, quando essa pessoa se recupera, os anticorpos ficam no seu sangue, especialmente no plasma.
A manobra consiste em recolher esses anticorpos que estão flutuando no plasma e injetá-los em uma pessoa doente para ajudá-la a combater o vírus.
Outro fator positivo e que quase não é divulgado pela mídia sobre a covid-19 é que a doença não causa sintomas ou é leve em 81% dos casos. Em 14%, pode causar pneumonia grave e em apenas 5% pode se tornar crítica ou letal.
Mesmo com as boas notícias, é importante destacar que os cuidados com a higiene e o isolamento social são fundamentais para se combater a pandemia. (Com informações da Jovem Pan / R7 / Record TV / SES-MS / Agência EFE).