Uma exposição com obras de grande expressão nas artes plásticas, reproduzidas com peças de quebra-cabeças, estão à disposição no átrio da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Esse é um projeto idealizado pelo Diretor do Estabelecimento Penal Masculino de Regime Fechado de Ivinhema, Leôncio Elídio dos Santos Junior, e conta com o apoio da Promotora de Justiça Jiskia Sandri Trentin, Coordenadora Adjunta do Grupo de Atuação Especial da Execução Penal (GAEP).
De acordo com o Diretor-Presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, atualmente, mais de 36% de toda a massa carcerária do Estado exerce algum tipo de ocupação produtiva, representando mais de 7,3 mil homens e mulheres em situação de prisão.
"O trabalho contribui na construção da cidadania e de uma nova identidade à pessoa presa. E o apoio dos órgãos públicos são essenciais nesse processo de reinserção social efetiva”, destaca o Diretor-Presidente.
Para a Promotora de Justiça Jiskia Sandri Trentin, essa parceria entre o Ministério Público e a Agepen demonstra a importância da união das instituições quando há propósitos em comum, como a ressocialização, alicerce da execução penal. “Proporcionar oportunidades de ocupação lícita e de enfrentamento ao ócio é obrigação do Estado, merecendo destaque e aplauso a criativa ideia das montagens de quebra-cabeças alusivos a obras de arte consagradas por internos da unidade prisional de Ivinhema”.
“O Grito” de Edvard Munch, “Mona Lisa” de Leonardo da Vinci, e “Abaporu” de Tarsila do Amaral são alguns dos oito quadros produzidos pelos internos do Estabelecimento Penal Masculino de Regime Fechado de Ivinhema. Durante um mês, as obras estarão à disposição para venda. Os preços variam de 150 a 350 reais.
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