Publicado em 29/08/2022 às 17:49, Atualizado em 29/08/2022 às 21:51
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tem como objetivo chegar o mais rápido possível em situações de urgência e emergência. O atendimento tem início em uma chamada telefônica para o número 192. As vítimas atendidas pelo SAMU podem ter agravos de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica e psiquiátrica.
O serviço fornece orientações a distância, regulação médica e o envio de unidades móveis tripuladas com equipes capacitadas – como ambulâncias, motolâncias, ambulanchas e aeromédicos – para prestar atendimento no local da ocorrência. As Centrais de Regulação recebem chamadas a qualquer hora do dia e as unidades realizam atendimento em domicílios, vias públicas e unidades de saúde.
A partir da chamada telefônica, os técnicos auxiliares coletam as primeiras informações sobre a vítima e sua localização e encaminham a ligação para o Médico Regulador. Esse profissional vai identificar a emergência e pode passar orientações de saúde e, quando necessário, acionar unidades móveis. Mas afinal, quando acionar o serviço do SAMU 192?
QUANDO CHAMAR O SAMU 192
Problemas cardiorrespiratórios;
Intoxicação exógena e envenenamento;
Queimaduras graves;
Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto;
Tentativas de suicídio;
Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito;
Acidentes ou traumas com vítimas;
Afogamentos;
Choque elétrico;
Acidentes com produtos perigosos;
Suspeita de infarto ou AVC (alteração súbita na fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial são os sintomas mais comuns);
Ferimento por arma de fogo ou arma branca;
Soterramento ou desabamento com vítimas;
Crises convulsivas;
Outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.
QUANDO NÃO CHAMAR O SAMU 192
Febre prolongada;
Dores crônicas;
Vômito e diarreia;
Cólicas renais;
Dor de dente;
Troca de sonda;
Corte com pouco sangramento;
Entorses;
Transportes inter-hospitalares de pacientes de convênio;
Transporte para consulta médica ou para realizar exames;
Transporte de óbito.
Nos casos sem características de urgência ou emergência, ou mesmo em urgências de baixa complexidade, o paciente pode receber atendimento na Unidade Básica de Saúde mais próxima. (Com informações do Ministério da Saúde).