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Sem provas, STJ arquiva inquérito contra Reinaldo Azambuja

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Imagem: Chico Ribeiro / Arquivo

Segundo matéria publicada na tarde desta terça-feira (30) pelo jornal Campo Grande News, da Capital, atendendo um pedido do MPF (Ministério Público Federal), a ministra Maria Isabel Gallotti, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), determinou o arquivamento do inquérito 1.243, aberto para investigar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), por um suposto roubo de propina. O entendimento é de que não há provas contra ele.

Ainda conforme a reportagem, a acusação feita pelo Ministério Público Estadual partiu de depoimentos do lavador de carros Luiz Carlos Vareio, mas de acordo com a magistrada, o próprio MP demonstrou “já de início, ausência de convicção quanto à participação do réu Rodrigo na prática do roubo do veículo e da suposta quantia de dinheiro transportada pela vítima Ademir José Cafesta”.

Em determinado trecho da decisão, a juíza May Melke reafirmou que a narrativa da denúncia não foi comprovada e concluiu que a história contada por Luiz Carlos Vareio não faz nenhum sentido. 

Vale destacar que Rodrigo Souza e Silva, filho do governador Reinaldo Azambuja, já havia sido absolvido da mesma acusação. Na época, a juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna destacou que as provas produzidas durante a instrução processual eram frágeis, os depoimentos recheados de contradições e que a história contada pelos acusadores era difícil de acreditar.

O Campo Grande News lembra que Rodrigo foi acusado de mandar roubar o dinheiro de uma suposta propina que seria destinada a José Ricardo Guitti, o Polaco, que estaria chantageando o governo. Segundo essa denúncia, Polaco estaria pedindo mais dinheiro para manter o silêncio sobre o que sabia de um suposto esquema de pagamento de propina ao governador Reinaldo Azambuja pela JBS.

O governador Reinaldo Azambuja e o filho sempre enfatizaram que nunca tiveram nenhuma participação nos fatos, que a denúncia era manifestamente fantasiosa e o andamento do processo comprovou que eles não tiveram nenhuma participação no suposto crime. (*As informações são do Campo Grande News).

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