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Taxa de contágio da covid se mantém abaixo de 0,90 há mais de um mês no MS

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Imagem: Edemir Rodrigues

A taxa de contágio da Covid-19 se mantém estável, abaixo de 0,90, há mais de um mês no Mato Grosso do Sul. Os especialistas dizem que menor que 1,0 mostra tendência de estabilidade na transmissão, mas se passar este número significa que a pandemia está “sem controle” no Estado.

Com as medidas de restrição e aumento da vacinação os casos e mortes começaram a cair desde julho e isto refletiu na taxa de contágio. Segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a queda da taxa começou na primeira quinzena de julho, com 0,96 no dia 9, depois 0,92 em 14 de julho e já no dia 15 do mesmo mês caiu para 0,85.

A partir da segunda quinzena de julho a taxa se manteve abaixo de 0,90 e permanece assim até o último boletim, divulgado no dia 20 de agosto, com 0,88. Isto significa que que de 100 pessoas contaminadas, elas transmitem a doença para outras 88.

Nos últimos 14 dias houve uma variação de 0,86 até 0,89. No dia 07 (agosto) estava em 0,86, nos dias seguintes ficou em 0,88, chegou a 0,89 no dia 15 e agora registrou 0,88. “Quando está acima de 1,00 mostra que a pandemia está sem controle, a redução da taxa, sempre é um dado positivo, porque mostra que está diminuindo a transmissão e circulação do vírus”, destacou a médica infectologista, Andyane Freitas Tetila.

Cenário positivo

Segundo os especialistas a queda dos casos, mortes, internações e taxa de contágio tem relação direta com o aumento da vacinação. O Estado já tem 91% da população adulta vacinada ao menos com a primeira dose ou dose única. A imunização completa neste público já ultrapassou 54%.

Já foram mais de 2,8 milhões de doses aplicadas no Estado, que continua liderando o ranking nacional na aplicação de vacinas, além de ser destaque tanto na transparência (divulgação dos dados), como na distribuição dos imunizantes, que chegam aos 79 municípios em menos de 12 horas.

A SES também requisitou ao Ministério da Saúde a necessidade de uma terceira dose de vacina em idosos a partir de 60 anos. O estudo realizado pela secretaria revelou que de fevereiro a maio deste ano, o grupo adquiriu imunidade contra o coronavírus, porém, após esse período houve aumento quanto ao número de casos e de óbitos para este público específico.

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